SSP desconhece fechamento da 4ª delegacia
Cronograma de transferências é usado para evitar superlotação Cotidiano 30/03/2012 12h41
Por Márcio Rocha
Após inspeção realizada pelo Mutirão Carcerário do Conselho Nacional de Justiça, a juíza responsável pela ação, Ivana David, afirmou que pediria a interdição da 4ª Delegacia Metropolitana, no conjunto Augusto Franco.
Segundo as informações da Justiça sobre a visita na delegacia, foram constatados problemas que vão desde a superlotação da unidade, até condições de insalubridade. Nas três celas da unidade, 31 homens estão custodiados, sendo que estes têm direito a banhos rápidos diários, de dois minutos de duração, além da ausência de agentes carcerários na delegacia nos fins de semana.
A Secretaria de Segurança Pública disse ao F5 News que não foi informada da declaração da magistrada e que não houve notificação à SSP. De acordo com o assessor de comunicação, Lucas Rosário, a SSP reconhece os problemas de superlotação. Entretanto, justifica a grande quantidade de presos na delegacia.
A superintendente de Polícia Civil, Katarina Feitosa, determinou que fosse feita a averiguação no prédio, para detectar os problemas e buscar soluções. Sobre a superlotação, Lucas afirmou que há um cronograma de transferências em andamento, sendo realizadas todas as sextas-feiras, no qual os presos das delegacias com maior índice de custódia enviam presos para os presídios do estado. Entretanto, os presídios também estão com capacidade acima do estabelecido.
Com a lotação das penitenciárias e a continuidade das prisões, as delegacias tendem a se manter com grande quantidade de presos nas celas. O assessor de comunicação afirmou que o trabalho contínuo da polícia em prender elementos provoca a superlotação. A transferência de presos já é uma medida para evitar a superlotação nas delegacias.
“As penitenciárias estão lotadas e a polícia continua prendendo. A cada ano que passa, o número de prisões aumenta consideravelmente. As transferências continuarão ocorrendo, pois este é o mecanismo de controle do número de detentos”, disse Lucas.
A área metropolitana de Aracaju é quem mais prende, mesmo mandando presos para outras unidades e cadeias no interior, o número de detentos continuará elevado. Lucas Rosário finalizou afirmando que o trabalho da polícia não pode parar e deixar a sociedade à mercê dos bandidos.
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