Servidores do IFS permanecem em greve por tempo indeterminado
Cotidiano 02/09/2011 11h49Por Jaime Neto
Mesmo após algumas negociações, no âmbito nacional e estadual, os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe confirmam a permanência da greve, por pelo menos mais 15 dias. Clamando por reajuste salarial, plano de carreira e combatendo algumas decisões federais, eles pretendem organizar uma assembléia em meados deste mês pra decidir os novos rumos dos protestos.
De acordo com Jailson Cardoso, que faz parte do comando do Sindicato Nacional dos Servidores Federais em Educação (Sinasefe-SE), desde o dia primeiro de agosto o Sindicato Nacional sinalizou para a greve, porém em Sergipe eles tomaram essa decisão no último dia 10 do mês passado.
“Estamos focando nossa greve em tópicos sergipanos e nacionais, como a reestruturação do plano de carreira dos docentes e funcionários administrativos e reajuste de 14,87%. Lutamos ainda contra a privatização dos Hospitais Universitários e queremos também que 10% do PIB seja investido na educação brasileira.”, disse.
Atualmente, no Brasil, existem 215 campus com suas atividades parcialmente paradas. De acordo com Jailson, em Sergipe, os seis campus (Lagarto, Aracaju, Itabaiana, Estância, Nossa Senhora da Glória e São Cristóvão) estão funcionando com 30% de sua capacidade. O Sindicalista aponta ainda que alguns professores e funcionários administrativos não aderiram à greve.
“Lembramos que essa luta é de todos, incluindo os que não aderiram ao movimento e que provavelmente em 15 dias teremos uma assembleia com a classe para decidir a questão, se voltamos às atividades ou continuamos em greve.”, pontuou.
De acordo com Ailton Ribeiro de Oliveira, reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe, a parte administrativa dos seis campus está funcionando normalmente. “O prejuízo está relacionado aos alunos que passarão mais tempo estudando, ao invés de tirar as férias normalmente. Por conta da greve teremos que atrasar o ano letivo, mas resolveremos isso com a criação de um novo calendário de aula. Só frisamos que nem o DCE, nem o Grêmio apoiaram a paralisação dos professores, bem como os servidores de Glória e Itabaiana também não aderiram ao movimento.”, enfatizou Ailton.
Mesmo entendendo as motivações da greve, o Reitor avaliou que este não é o momento adequado para uma paralisação das atividades. “A presidente Dilma já assinou um decreto para a construção de mais 120 campus, sendo mais quatro em Sergipe. Assim, teremos um grande investimento na área, visto que precisaremos contratar cerca de 90 profissionais para cada campus, através de concursos públicos. Então não podemos concordar com o Sindicato Nacional que afirma não haver investimentos nos Instituto Federais.”, concluiu.
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