Sergipe tem mais de 690 casos e 26 óbitos por Influenza, informa SES
Secretaria da Saúde alerta para necessidade de reforço da prevenção ao vírus Cotidiano | Por F5 News 05/01/2022 14h47 - Atualizado em 05/01/2022 15h09O estado de Sergipe já confirmou mais de 690 casos e 26 mortes por conta do vírus Influenza, segundo informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES) na tarde desta quarta-feira (5).
O boletim epidemiológico atualizado pela pasta aponta a circulação de Influenza A em 49 municípios sergipanos. Do total de casos, 655 são Influenza A H3N2 e 36 Influenza A não subtipado. Estas últimas foram enviadas para a Fiocruz para subtipagem.
Diante do aumento de casos, a orientação da SES é que a população redobre os cuidados preventivos contra o vírus que tem se espalhado por todo o Estado rapidamente. O uso de máscara, a higienização das mãos e superfícies e manter o distanciamento social são atitudes que evitam o contágio.
Os óbitos identificados, até a terça-feira (4), ocorreram em 15 municípios: Aracaju (06), Itabaianinha (03), Estância (02), Tobias Barreto (02), Tomar do Geru (02), Umbaúba (02), Arauá (01), Barra dos Coqueiros (01), Carmópolis (01), Indiaroba (01), Itaporanga d’Ajuda (01), Japaratuba (01), Nossa Senhora do Socorro (01), Porto da Folha (01) e São Domingos (01).
A média de idade entre os casos que evoluíram para óbito foi de 74,2 anos, sendo 50% de cada sexo. Entre esses óbitos, 80,6% (21) apresentavam faixa etária de 60 anos e mais. “Todos os óbitos estavam associados a pelo menos um fator de risco para gravidade em casos de influenza, como doença cardiovascular crônica, diabete melito, hipertensão arterial, tuberculose pulmonar, bronquite asmática, pneumopatias crônicas, entre outras”, diz a SES.
Embora o vírus influenza seja de alta transmissibilidade, a maior parte dos casos apresenta evolução benigna com a utilização de medicamentos sintomáticos. A Secretaria orienta a população que apresenta a síndrome gripal leve a procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, permitindo que os casos de síndrome respiratória aguda grave sejam tratados nas unidades hospitalares.
*Com informações da SES