Sergipanas nos EUA contam como está sendo voltar à normalidade | F5 News - Sergipe Atualizado

Sergipanas nos EUA contam como está sendo voltar à normalidade
Com ritmo de vacinação avançado, país permite circulação de pessoas sem máscara
Cotidiano | Por Laís de Melo 19/05/2021 09h47 - Atualizado em 19/05/2021 11h01


Com um ritmo de vacinação quatro vezes maior do que no Brasil, os Estados Unidos têm avançado no controle da covid-19 e seguem flexibilizando as medidas sanitárias. O uso da máscara de proteção facial, por exemplo, já não é mais obrigatório em diversas cidades, uma realidade ainda distante para os brasileiros. 

F5 News conversou com algumas sergipanas que moram nos EUA e os relatos apontam que já está sendo possível voltar à normalidade, afinal, as medidas de proteção contra o vírus vêm sendo flexibilizadas desde o último final de semana, conforme anunciado pelo Centro de Controle de Prevenção de Doenças (CDC) do país. 

A empresária sergipana Soraya Resende é uma das mais de 117 milhões de pessoas imunizadas nos EUA. Ela mora na Flórida e conta que no domingo (16) pode circular por um restaurante sem precisar utilizar máscara. 

“Eu tenho minha vida 100% normal hoje. Vou para academia e não preciso de máscara. Vou para o restaurante que eu quiser. A situação já vem há algum tempo se regularizando. O uso da máscara agora é um requerimento de cada estabelecimento comercial, e não mais uma exigência do governo”, explica Soraya. 

Ela conta ainda que todos da sua residência já foram vacinados, inclusive a filha de 19 anos de idade, Ingrid Resende. “Hoje, aqui na Flórida, já estão sendo vacinadas pessoas acima de 12 anos de idade e não existe mais fila, não tem nada a pagar. É algo totalmente disponível para a população, em todas as regiões. Com o avanço da vacinação, os casos foram despencando”, relata a empresária. 

Soraya relembra que a flexibilização da máscara de proteção facial é somente para quem está totalmente vacinado. Questionada se há um controle do governo sobre isso, ela explica que pode haver a solicitação da carteira de vacinação, no entanto, segundo ela, diferentemente do Brasil, as pessoas costumam respeitar as regras por lá. 

“É uma questão cultural. A gente vê a diferença entre o comportamento social aqui e no Brasil. Eu estou acompanhando os jornais e sei da situação. Aqui, nós chegamos nesse ponto da nova normalidade, bem próxima do que a gente tinha, por uma questão da consciência da população”, acredita. 

Essa mesma opinião foi compartilhada pela sergipana Jessica Zart. Ela mora em Des Moines, no estado de Iowa, e trabalha atualmente numa escola. 

“As professoras que já tomaram a segunda dose estão sem máscara e as que não tomaram ou que só têm a primeira dose estão usando máscara. Vai muito da consciência das pessoas aqui”, disse.

A partir de agora, a única preocupação dessas pessoas é com os familiares que estão no Brasil, conforme cita a jovem empresária Aline Nas, que mora na Flórida.

“Dá uma aflição enorme olhar para o Brasil, que tem um poder de vacinação muito maior do que a maioria dos países desenvolvidos, e está sofrendo tanto por uma doença que já tem vacina. É uma ansiedade enorme por estar longe, em um momento desse, e um medo maior ainda de receber uma notícia que algum parente ou amigo contraiu o vírus”, desabafa Aline, que já está totalmente vacinada. 

Edição de texto: Monica Pinto
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