Sede da Caixa Beneficente teria sido vendida em "rolo"
Coronel Dos Anjos afirma não ter autoridade para ação e nega venda Cotidiano 27/10/2011 12h39
Por Márcio Rocha
Terminou há poucos instantes o julgamento do Inquérito Policial Militar contra o sargento Jorge Vieira da Cruz. O corpo de jurados votou pela absolvição das acusações de fraude na gestão da Caixa Beneficente da PM contra Vieira por três votos a zero.
Durante trinta dias, Vieira enfrentou o processo disciplinar que foi concluído hoje com a votação favorável à sua inocência. No período, várias oitivas foram realizadas com o sargento e outros militares.
“Conseguimos uma grande vitória, foi feita justiça comigo e com a categoria militar. O inquérito foi uma farsa montada sob a liderança do coronel Dos Anjos, que tentou me prejudicar de todas as formas, inclusive com um relatório fajuto. Agora falta a decisão do comandante geral, que avaliará na próxima semana a decisão do conselho”, afirmou Jorge Vieira, para quem o objetivo do inquérito foi criar obstáculos à união de entidades que partiu em busca das melhorias de condições de trabalho e salariais para os policiais militares.
Vieira disse ao F5 News que está feliz com o resultado, que a justiça foi feita. Contudo, não acabou todo o processo, já que a decisão do conselho ainda será avaliada pelo comandante geral da PM, Aelson Rezende Rocha, que dará o veredicto final.
O processo contra os líderes das associações unidas ainda não acabou. Na próxima terça-feira, será julgado o processo contra o sargento Edgard Menezes, às 9h, no Quartel do Comando Geral da PM.
“Só sossegarei quando o companheiro Edgard for absolvido, pois não há nada que implique em crime contra nossa conduta na associação. O sargento Edgard é um policial dedicado e um homem abnegado que luta em favor da categoria. Tenho certeza que será feita justiça em seu favor”, disse Vieira.
Hipótese de "rolo"
Uma revelação foi feita ao F5 News por um militar que pediu para não ser identificado. Segundo a fonte militar, o prédio que sedia a Caixa Beneficente da PM foi colocado em leilão pelo coronel Dos Anjos, membro da junta interventora da entidade, e que o prédio havia sido vendido em um "rolo".
Procurado pela redação do F5 News, o coronel Manoel Messias dos Anjos afirmou que ele não tem autoridade para leiloar ou vender quaisquer bens da entidade. Segundo Dos Anjos, houve uma assembleia com os associados da entidade que deliberou pela venda de alguns bens móveis e imóveis para pagar dívidas pendentes da entidade, principalmente com fornecedores e os associados, como pecúlio óbito às famílias e abono pecuniário aos militares que entram na reserva
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