Prova para concurso do Magistério é aplicada com tranquilidade

Durante a manhã e a tarde do último domingo, 1º, o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), e a Fundação Carlos Augusto Bittencourt (Funcab), aplicou a prova objetiva do concurso para o Magistério para os mais de 32 mil candidatos inscritos. Eles concorreram a uma das 1.700 vagas abertas para professor da Rede Estadual de Ensino. Apesar  da grande movimentação de pessoas e de a aplicação da prova ocorrer simultaneamente em cinco municípios, a avaliação se deu com tranquilidade e sem grandes problemas.

Pela manhã, 17 mil pessoas fizeram a prova. Já no turno da tarde, mais de 15 mil pessoas, entre pedagogos e licenciados em Letras Português, movimentaram as 31 instituições de ensino que foram preparadas para recebê-las. Para conferir o andamento dos trabalhos, o secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Oliveira Júnior, visitou o Colégio Estadual Atheneu Sergipense e o Colégio Estadual Presidente Costa e Silva.

 "Tudo ocorreu conforme o planejado. Não houve atrasos na aplicação das provas. Os candidatos que solicitaram aplicação especial, como prova ampliada, leitor ou mesmo adaptação por causa de deficiência motora foram todos atendidos. Além disso, foram raros e até abaixo do esperado casos como impossibilidade de entrada devido a atraso ou falta da documentação exigida. Foi uma aplicação de prova tranquila", analisa o secretário Oliveira Júnior.

 Estrutura planejada

A tranquilidade nas provas foi resultado dos esforços conjuntos da comissão do concurso, formada por membros da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese), além de todo o planejamento da fundação responsável pela aplicação.

 "Tomamos cuidado para evitar tumulto, por isso a Funcab sugeriu e a comissão acatou a divisão da aplicação da prova por turnos. Por isso, 17 mil pessoas fizeram a prova pela manhã e 15 mil pela tarde. Se não fosse assim, todos os 32 mil candidatos fariam no mesmo turno, movimentando mais as escolas", explica Silvio Lutz, coordenador de Projetos e Concursos da Funcab.

Para atender aos candidatos, Zélia Maria Apóstolo, gerente geral de Recrutamento e Movimentação de Servidores do Governo do Estado, aponta que foram contratadas cerca de 2,5 mil pessoas para trabalhar como fiscais e coordenadores. "Quanto à estrutura física, contamos com 31 instituições para receber os candidatos, incluindo três campus da UNIT e cinco didáticas da UFS. Todas elas foram escolhidas pela localização acessível e segura, capacidade de pessoas por sala, além de boas instalações", revela a gerente.

A organização também planejou o atendimento a necessidades especiais de deficientes e lactantes. "Ao todo, 220 pessoas que se declararam deficientes estão concorrendo e receberam o tratamento adequado para realizar a prova. Também reservamos uma estrutura diferenciada para auxiliar e fiscalizar as mães que precisam amamentar", revela a superintendente de Recursos Humanos, Andrea Macedo.

Houve o caso, inclusive, de uma mãe que deu à luz na véspera do concurso, dia 31. "Nós conseguimos atendê-la dentro da maternidade. Assim, a comissão do concurso verificou o lacre da prova dela antes da saída e ao chegar à maternidade. Até para o caso dessa mãe não houve atraso. Tomamos cuidado, inclusive, de reservar duas fiscais do sexo feminino para acompanhar essa mãe, que precisou amamentar o bebê", revela Tatiana Frosi, advogada da Funcab.

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