Polícia prende investigados por golpe que causou prejuízo de R$ 3 milhões
Vítima em Sergipe deu início à investigação. Ação ocorreu no Distrito Federal e os estados de Goiás e Paraná Cotidiano 16/10/2024 07h50O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), da Polícia Civil de Sergipe, deflagrou a Operação Ouro de Tolo em torno da investigação de prejuízo milionário, cuja apuração teve início com um golpe R$ 30 mil na venda de joias, utilizando plataforma falsificada na internet. O golpe consiste no pagamento do produto em link fraudulento na internet. A ação policial aconteceu no Distrito Federal e nos estados de Goiás e Paraná. A operação acontece nesta quarta-feira (16).
De acordo com as investigações, a vítima - de Sergipe, estado responsável pela investigação - comercializa joias e, em meados de 2023, acessou um site falso de instituição financeira. Ao acessar o site, cerca de R$ 30 mil foram subtraídos de sua conta. A apuração policial revelou que parte do dinheiro foi utilizada para pagamento de dois boletos em nome de dois homens residentes no Distrito Federal. Já o restante da quantia foi transferido por Pix para conta de uma mulher, residente no Paraná.
Ainda conforme apuração, outros dois homens, residentes em Goiás e Distrito Federal, haviam contratado os serviços de uma empresa de tecnologia de armazenamento em nuvem que hospeda o site falso e cuja conexão realizou os pagamentos dos boletos. Um dos investigados também foi identificado como operador da fraude financeira, inclusive fornecendo direcionamento sobre o caminho do dinheiro.
Também segundo apuração policial, há investigados com movimentações financeiras fraudulentas identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A operação conta com o apoio de Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto Impulse, inserido no Programa Nacional de Combate às Organizações Criminosas; Coordenação de Repressão ao Crime Contra o Consumidor; A propriedade Imaterial e Outras Fraudes - CORF PCDF; Grupo de Repressão à Estelionatos e outras Fraudes do DEIC - PCPR / Londrina; e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial - Dipol PCSE.
Nome da operação
A operação foi nomeada de Ouro de Tolos em referência a algo que parece ter valor, mas na verdade não tem. É o nome que se dava na Idade Média às promessas de falsos alquimistas de transformar chumbo em ouro. A “pirita” é uma liga de estanho e enxofre de baixo valor comercial e que era confundida com o ouro.
Fonte: SSP