PMs que fazem ‘bico’ no Shopping Jardins são acusados de espancamento
Vítimas apanharam até de vergalhão e foram parar no hospital em estado grave Cotidiano 22/08/2011 07h39Por Joedson Telles
“Pela gravidade do fato, seria bom o senhor levá-los ao hospital primeiro e depois voltar aqui para prestar a queixa. Estão bastante lecionados”, disse o delegado Washington Okada, na Delegacia Plantonista, no último sábado (20) à noite, ao atender José Ednaldo dos Santos, pai de Wendel Felipe dos Santos, 20, que, ao lado do amigo Fernando Santos Mendonça, 19, foram espancados barbaramente, e fazem exame de corpo e delito, na manhã desta segunda-feira, dia 22, no Instituto Médico Legal (IML). Os jovens acusam policiais militares que fazem bico no Shopping Jardins. O espancamento aconteceu, por volta das 21h do sábado.
De acordo com o Wendel, os seguranças suspeitaram que ele havia furtado alguma loja e o abordou. Segundo ele, mesmo apresentando a nota fiscal justificando as mercadorias que estavam em seu poder, os seguranças exibiram armas e o imobilizaram. Neste momento, Fernando, pedindo calma aos seguranças, tentou resgatar o amigo, mas foi imobilizado também.
Segundo os jovens, depois disso, os seguranças os conduziram a uma área deserta do shopping e os trancaram numa espécie de grade, impedindo a evasão. Ali eles contaram a polícia que foram vítimas de agressão de toda espécie – inclusive com o uso de um vergalhão. Os seguranças chutavam, socavam, pisava na cabeça.
“Estou sem poder nem caminhar. Eles me bateram demais. Estou tomando remédio, vomitei, estou com dor de cabeça, não conseguir dormir. Disse a eles que estava com a nota fiscal. Que não era ladrão. Que meu tio era da polícia. Pedi para não apanhar mais. Mas não adiantava: eles batiam cada vez mais. Diziam vagabundo, veado...”, lamenta Wendel, clamando por justiça.
José Ednaldo acredita que seu filho e o amigo não morreram nas mãos dos seguranças porque ele foi avisado e foi ao shopping socorrê-los. “Fui com o meu cunhado que é cabo da Polícia Militar e o apoio da Radiopatrulha. Invadimos o shopping e conseguir achar meu filho ainda sendo espancado. Ele pisava a cabeça do garoto, depois suspendeu pelo cabelo e deu um murro que abriu o supercílio. Meu cunhado disse a ele que tem 20 anos de polícia e nunca viu um espancamento desse”, lamentou Ednaldo.
Fotos: http://www.nenoticias.com.br
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