Nova procuradora eleitoral em SE terá foco na aplicação da Ficha Limpa
Cotidiano 03/04/2012 14h19
A procuradora regional Eleitoral, Lívia Nascimento Tinôco (foto), participou ontem, 2 de abril, de sua primeira sessão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SE). A procuradora da República assumiu o comando do Ministério Público Eleitoral pelos próximos dois anos, com foco na aplicação da Lei da Ficha Limpa.
“Para o próximo período eleitoral, a atuação do MPE em Sergipe estará alinhada com as metas nacionais de aplicação da Lei da Ficha Limpa, garantia dos direitos das pessoas com deficiência no período eleitoral e de implementação de cooperação técnica com outros órgãos públicos para obtenção de informações que favoreçam o trabalho do MP Eleitoral”, destacou Lívia Tinôco.
Atuação
Lívia Nascimento Tinôco passa a titular da Procuradoria Regional Eleitoral após dois anos como procuradora regional eleitoral substituta e depois de atuar como procuradora regional eleitoral auxiliar nas eleições de 2010. Naquele pleito, a procuradora processou deputados estaduais por uso de verba da Assembleia Legislativa em campanha. Também processou prefeitos por abuso de poder político ao exonerarem servidores por não apoiar os candidatos indicados por eles.
A procuradora atua em Sergipe desde janeiro de 2009. Antes, exerceu a função de Procuradoria da República em Goiás (PR/GO), na matéria ambiental, e na Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF). Em Brasília, foi Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, com atuação voltada para o combate à homofobia e a defesa das pessoas com deficiência, entre outros direitos humanos.
Na PR/DF também atuou na área criminal, à frente de investigações de grande repercussão nacional, como o caso GTEC, que resultou na denúncia contra Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa Civil no governo Luiz Inácio Lula da Silva e de Carlos Cachoeira, entre outros.
Lívia Tinôco comandou as investigações do caso Francenildo, que resultaram na denúncia contra o ex-presidente da Caixa, Jorge Matoso, o assessor de imprensa do Ministério da Fazenda, Marcelo Netto e o então Ministro da Fazenda Antônio Palocci, este posteriormente absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O caso do Mensalinho da Câmara dos Deputados também foi investigado pela procuradora, e resultou na denúncia por concussão contra o então presidente da Casa, o ex-deputado federal Severino Cavalcanti (PP-PE). O suposto grampo iligal de conversas entre o ministro do STF Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres também foi investigado pela procuradora.
No caso que ficou conhecido como Operação Vampiro, a procuradora participou das investigações que se converteram na denúncia contra Delúbio Soares e o então Ministro da Saúde, Humberto Costa, por fraudes em licitações para compras de hemoderivados.
Fonte: MPF/SE
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