Moradores reclamam de matadouro em Canindé do São Francisco
Prefeitura diz que irá construir novo dique de contenção Cotidiano 29/03/2012 15h32Por Sílvio Oliveira
Os moradores que vivem no entorno do matadouro da cidade de Canindé do São Francisco (SE), distante pouco mais de 218km de Aracaju, reclamam do constante mau cheiro provocando pelo escoamento e falta de tratamento dos dejetos despejados no dique de contenção construído pela Prefeitura Municipal. O matadouro fica no setor 3 do projeto de irrigação Califórnia, no lote Sequeira, onde cerca de 15 famílias vivem na região.
Conforme Evanilson Vieira da Rocha, morador, há um reservatório no qual se derrama sangue de animais, restos de vísceras e outros dejetos, enchendo sempre que há um fluxo maior de abate no matadouro.
Ele reclama que crianças apresentam problemas de pele e a presença de mosquitos faz com que ninguém tenha sossego. “O mau cheiro é todos os dias. Faz anos que reclamamos e prometem melhorar, mas nada fazem”, diz.
Emanoel Aleixo, outro morador, disse que colheu informações da comunidade e em vários depoimentos foi colocado a ocorrência de feridas em crianças e reclamações da presença de mosquitos e roedores. “Eles (prefeitura) alegam que somos invasores, mas existe uma comunidade. Quando derramam os dejetos, as ruas ficam cheias de lama. É horrível”, reclama.
O morador, que também é presidente do Sindicato de Servidores Municipais de Canindé, afirmou que um técnico esteve no local e observou que antes de chegar ao reservatório a água deveria ser tratada e a represa sempre esvaziada, porém, segundo ele, ocorreu o esvaziamento uma vez, mas não voltaram mais.
O secretário de Agricultura, Everaldo Nunes, informou saber do problema e que acontece o transbordo do dique de contenção, geralmente, às segundas-feiras, quando acontece o abate de animais as sextas, sábados e domingo. Ele informou ainda que, nesta segunda-feira, um caminhão esteve no local para esvaziar o dique, e novamente irá fazer o trabalho em todas as próximas segundas.
Everaldo Nunes ainda acrescentou que uma nova vala será construída para resolver o problema, tão logo a retroescavadeira do Município estiver consertada. “O lugar de reservar não suporta e transborda, mas já solicitei que o caminhão esvazie o dique antes mesmo de começar a abater os animais”, finalizou.
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