Hospital Cirurgia permanece sem realizar operações eletivas
Cotidiano 12/04/2012 20h01Por Adriana Meneses
Desde a última quinta-feira (5), médicos anestesistas, cirurgiões e ambulatórias que fazem parte do corpo clínico do Hospital de Cirurgia cruzaram os braços como forma de manifestar a insatisfação da classe relacionada à falta do pagamento de salários. Após oito dias de paralisação, aproximadamente 400 procedimentos cirúrgicos eletivos (que podem ser marcados) deixaram de ser realizados.
De acordo com o diretor presidente do hospital, Gilberto dos Santos (foto), a casa de saúde, que é contratada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para atender a população, não repassou a verba para que os profissionais fossem pagos. O hospital não teria recursos próprios para cobrir a dívida, o que gerou a greve.
Ainda de acordo com Gilberto, na manhã desta quinta-feira (12), a SMS repassou para o hospital o valor de R$ 1,6 milhões, dos R$ 4 milhões que é devido, porém a quantia depositada não daria para pagar a dívida com os médicos e funcionários da instituição.
Ele informou ainda que se reuniria com a secretaria interina da SMS, Stella Maris Dornelas, para saber como proceder em torno da situação, já que somente uma parte da dívida foi paga. “A situação é complicada. Vamos nos reunir para saber a quem pagar e como pagar, pois os médicos já entraram em greve, mas os outros profissionais que também estão com os salários atrasados continuam trabalhando”, observou.
Em contato com assessoria de comunicação da SMS, F5 News foi informado que o órgão só se posicionará após a reunião que acontece nessa sexta-feira (13), entre os representantes da SMS e do Hospital de Cirurgia.
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