Falso pastor acusado de estupro, cárcere privado e roubo chega a Aracaju
O suspeito desembarcou na capital nesta terça-feira e segue à disposição da Justiça Cotidiano | Por Laís de Melo 17/08/2021 09h44 - Atualizado em 17/08/2021 09h46O suposto estelionatário sergipano que se passava por pastor religioso, Alailson Amorim, chegou a Aracaju na madrugada desta terça-feira (17), por volta de 1h30, após ser preso no Distrito Federal nesta segunda-feira (16). O homem é acusado de estelionato, estupro, cárcere privado e roubo e está custodiado em uma unidade policial na capital sergipana, onde segue à disposição da justiça.
Conforme apontam as investigações, Alailson é suspeito de praticar vários crimes desde o ano de 2012, e as ações fraudulentas foram executadas em cidades de vários estados, a exemplo de Sergipe, Maranhão, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Alagoas. A Polícia Civil de Sergipe identificou que o homem se aproximava dos fiéis das igrejas e roubava cartões bancários e senhas para fazer compras, depois sumia deixando as vítimas no prejuízo.
Além disso, Alailson também utilizava perfis falsos na internet para ameaçar as vítimas. Duas mulheres - do Maranhão e de São Paulo - o denunciaram por estupro, agressão e cárcere privado.
“Ele mantinha perfis fakes em redes sociais dizendo ter parentes em cargos de destaque, como forma de intimidar suas vítimas. Um suposto parente seria juiz federal, um tio policial civil e uma mulher advogada, todos com o sobrenome Amorim. O falso policial realizava postagens difamando as vítimas e as ameaçando”, conta o delegado Hugo Leonardo.
O caso mais recente de estelionato em que Alailson é suspeito em Sergipe foi a venda de um veículo pelo valor de R$ 34 mil a um idoso. O investigado disse à vítima que o objetivo da venda seria o de montar uma igreja. A negociação foi acertada e, após a transferência do dinheiro, todos foram ao cartório do 1º Ofício de Aracaju, onde foi feito o reconhecimento de firma da proprietária do veículo. Conforme o apurado, Alailson ficou de entregar alguns objetos faltantes e, como não o fez, a vítima procurou saber a procedência do carro. Após isso, descobriu que o veículo estava alienado com uma dívida de R$ 18 mil junto a uma instituição financeira.