Enfermeiros municipais continuam em greve
Proposta de incorporação de gratificações é apresentada na Câmara Cotidiano 04/04/2012 20h43Por Sílvio Oliveira
Enfermeiros da rede de saúde de Aracaju decidiram continuar a paralisação por tempo indeterminando, nesta quarta-feira, 04, mesmo com o indicativo de votação na Câmara de Vereadores do Projeto de Lei Complementar nº 05/2012, que fixa os vencimentos dos servidores do quadro da saúde.
A galeria do Poder Legislativo Municipal ficou lotada por representantes da categoria. Eles alegam que a Proposta de Lei contempla apenas a incorporação das gratificações ao salário, sendo esse apenas um dos itens da pauta de reivindicação.
Flávia Brasileira (foto), presidente do Sindicato dos Enfermeiros, pediu fala na tribuna para solicitar que os vereadores intercedessem nas negociações com a Prefeitura de Aracaju, com o intuito de que o pr
efeito Edvaldo Nogueira abra um canal de negociações. “Não tivemos sequer explicações de como vai ser aplicado o índice para a categoria”, reclamou.Presente também na votação, Diana Luna, vice-presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, explicou que a categoria teve acesso ao Projeto de Lei apenas nesta quarta-feira, 04, e que não sabe como vai ficar a remuneração dos enfermeiros.
“Os índices que foram divulgados pelo prefeito correspondem ao percentual de incorporação, que foi o pleito da categoria. Os índices não correspondem a reajuste salarial, mas sim à parte da gratificação que foi incorporada ao vencimento básico. A maioria dos enfermeiros não terá aumento salarial. Os poucos que terão são os que têm vantagens pessoais, que incidem sobre o básico”, explicou.
Segundo Diana Luna, a greve continuará porque a incorporação das gratificações é um dos itens, de “vários índices prioritários que a prefeitura se nega a discutir". “Só sairemos do movimento quando houver a reabertura das negociações e compromisso com o prefeito em discutir e avançar nas negociações”, afirmou, enfática.
Os enfermeiros entraram em greve no dia 19 de março, mas já tinham paralisado por 24 horas anteriormente. Em assembleia realizada no dia 22 de março, a categoria decidiu pela manutenção da grave por tempo indeterminado, entrando nesta quinta-feira, 05, no 17º dia de paralisação.
Eles reivindicam a incorporação das gratificações ao salário base, isonomia no tratamento das categorias de mesmo nível superior e uma proposta de reajuste mínimo da gratificação para o enfermeiro responsável técnico e do auxílio-alimentação. Além disso, na pauta eles abordam questões de condições de trabalho, como falta de equipamentos e materiais nos postos de saúde, além da redução da carga-horária de 44h para 30h semanais.
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