Dia Mundial de Combate à Sífilis será lembrado em Aracaju
Programa DST/Aids registra 451 casos de sífilis em Sergipe Cotidiano 14/10/2011 17h17Por Sílvio Oliveira
O dia 15 de novembro é lembrado no calendário de saúde como Dia Mundial de Combate à Sífilis. Em Sergipe, o Programa Estadual de DST/Aids registra 451 casos em bebês (147) e adultos (304) e para diminuir o preconceito em relação às doenças sexualmente transmissíveis (DST) e mobilizar o poder público e a sociedade para ações que visem eliminar a sífilis congênita, que é passada da mãe para o bebê, a Secretaria de Estado da Educação fará uma panfletagem neste domingo (16), na orla da praia de Atalaia, em Aracaju.
De acordo com o médico e coordenador do programa estadual, Almir Santana, a data será lembrada em Sergipe com uma grande mobilização na praça dos Arcos, na orla de Atalaia, com o intuito de lembrar que a doença tem cura, quando o tratamento é realizado de forma adequado. “Iremos fazer uma grande panfletagem na Atalaia”, enfatizou.
O tratamento consiste no uso de penicilina, disponível na rede pública de saúde. Se a doença não for tratada adequadamente durante a gravidez, pode provocar a morte do bebê ou deixar sequelas, como má formação óssea, surdez e problemas neurológicos.
Estima-se hoje que existam cerca de 48 mil novos casos de sífilis congênita a cada ano no país, embora só sejam notificados 4,5 mil casos.
A sífilis congênita é provocada pela infecção do feto pelo Treponema Pallidum, bactéria causadora da sífilis. A infecção do feto ocorre por meio da placenta de uma mulher grávida que esteja infectada pela doença.
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