Desvio de Combustíveis: Justiça segue oitiva de envolvidos
Cotidiano 30/04/2018 12h45 - Atualizado em 30/04/2018 13h59Por F5 News
Acontece nesta segunda-feira (30), na 6ª Vara Criminal do Fórum Gumercindo Bessa, em Aracaju, mais uma audiência relacionada ao caso do suposto desvio de combustíveis na Polícia Militar de Sergipe. Hoje, testemunhas e policiais militares citados nos procedimentos falam sobre o suposto esquema fraudulento.
A imprensa não teve acesso à audiência. Foram convocadas para serem ouvidas hoje pelo Ministério Público Estadual sete testemunhas, mas apenas seis confirmaram presença, dentre elas o sargento Robertson Souza Silva, um dos acusados, e também uma das frentistas do posto de combustíveis onde o desvio foi identificado. Nenhum deles concedeu entrevista à imprensa, por orientação dos respectivos advogados.
Na primeira audiência apenas três das nove testemunhas arroladas pelo MPE tinham sido ouvidas pelo juiz Edno Aldo Ribeiro, titular da 6ª Vara. Nela, o advogado do sargento, Aloísio Vasconcelos, disse que as evidências apresentadas no processo não são suficientes para caracterizar crime.
O desvio
O caso veio à tona após uma denúncia anônima registrada no ano passado, encaminhada à Justiça Militar, e tomou repercussão pública em janeiro deste ano por conta de acusações do coronel Bené Oliveira Gravatá, ex-corregedor da PMSE, que foi indiciado no âmbito do Inquérito Policial Militar que apurou a conduta ético-disciplinar do oficial por levantar suspeita contra o comandante da corporação, Marcony Cabral.
No esquema, o cartão Rede Vale Card, que é utilizado para debitar o valor do combustível que abastece as viaturas, estava sendo utilizado irregularmente e o valor era devolvido para os militares, com a ajuda de uma frentista de um dos postos onde foram feitos os abastecimentos fraudulentos. O que chamou a atenção é que existia ainda cartão ‘coringa’ que poderia abastecer qualquer viatura, a qualquer hora e sem limite de quantidade de litros de combustível. Os envolvidos usavam os cartões e desviavam cerca de R$ 3 mil em espécie por dia.
A investigação teve início por ordem do comando geral da PM e a Polícia Civil também conduziu uma investigação paralela, segundo a SSP. O Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado em 11 de dezembro do ano passado, mas segundo a PM a investigação foi iniciada desde 2016.
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