Depósitos de lixo no Centro de Aracaju geram reclamações
Somente na avenida 7 de Setembro são dois funcionando Cotidiano 16/11/2011 18h08Por Silvio Oliveira
Moradores e comerciantes da avenida 7 de Setembro reclamam dos transtornos provocados por dois depósitos de lixo, funcionando em plena área comercial do Centro de Aracaju. O acúmulo de papelão, latas, ferro, alumínio e material proveniente dos diversos pontos do comércio tem gerado insatisfação, já que os catadores dormem em frente das casas comerciais e alguns inclusive ali fazem suas necessidades fisiológicas. Uso de drogas e de álcool completam o quadro.
"É constante a sujeira, não há equipamentos de segurança, nem ao menos um bebedouro lá dentro. É incrível como conseguem funcionar. Sei que todos precisam ganhar dinheiro, mas deve haver ordem”, afirmou Hélio Rubens, proprietário de uma loja de material de refrigeração.
A equipe de F5 News flagrou a chegada de um caminhão de lixo em um dos depósitos. Os catadores fazem a coleta seletiva e acumulam o material dentro do estabelecimento, porém a rua fica entulhada de sujeira.
Para Alessandro Oliveira, comerciante das redondezas, o problema não está no acúmulo de resíduos, mas no fato dos catadores dormirem nas portas das lojas. Ele também disse que frequentemente há brigas, deixando os comerciantes e moradores intranqüilos. “Procurei até o dono do local para saber se o vendia, para ver se acaba com isso, mas ele disse que estava alugado e não queria vender”, completou.
A moradora Ana Angélica diz que o problema na localidade não está no negócio dos catadores. “Aqui virou ponto de drogas. Há muitos terrenos baldios e pontos de lixo, mas o depósito não importuna”, relatou.
Legalidade
Para funcionar como depósito de material para reciclagem, o estabelecimento tem que passar por uma série de vistorias e licenças. Adema, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e outros órgãos devem fornecer autorização e há restrições de área para funcionar.
De acordo com Lucimara Jesus Santos, esposa do proprietário do “O litrão”, o estabelecimento possui quatro funcionários com carteira assinada e há uma licença para funcionar. Ela disse saber que os catadores dormem sob as marquises das lojas, porém, não pode impedi-los. “Não é por conta nossa. Não podemos segurá-los”, afirmou.
A Assessoria de Comunicação da Empresa Municipal de Serviços Urbanos informou que não fornece autorização nem licença, porque o depósito é particular, e vê no caso uma questão judicial, já que os moradores e comerciantes estão insatisfeitos com a vizinhança.
Avanço é fruto de um trabalho intenso de conscientização realizado pela companhia
Animal foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) da Adema
Mais de 50 pessoas apresentaram sintomas gastrointestinais após refeição
Ele já tinha histórico de agressões contra familiares, afirma mãe do preso
Edição de 2024 avaliará apenas cursos de licenciatura