Criminalidade toma conta do mercado municipal de Aracaju
Furtos, assaltos e tráfico de drogas integram rotina dos comerciantes Cotidiano 10/04/2012 15h19Por Mirella Mattos
Furtos, arrombamentos, roubos, assaltos e comercialização de drogas à luz do dia. Esse é o cotidiano enfrentado pelos comerciantes do Mercado Albano Franco, no centro da capital sergipana.
Quem mais sofre com a situação são os vendedores de cereais e proprietários das lanchonetes. Muitos deles, por medo de represálias, preferiram não ter a sua identidade revelada.
Uma das poucas que consentiu em se identificar publicamente foi Ana Cristina da Silva, que prefere nem calcular os prejuízos nos últimos cinco anos. “Se eu contar quantas vezes eu já fui roubada aqui e de quanto foi meu prejuízo eu acho que fecho as portas”, comenta e acrescenta que, além de mercadoria e dinheiro, nem mesmo os materiais essenciais a seu trabalho, como balança, foram poupados. “Eles levam tudo mesmo”.
Questionada se há intervenção policial ou da Guarda Municipal após os roubos, Ana se assume descrente acerca do trabalho das duas corporações. “Não adianta nem chamar. Eles não fazem nada. Então nem chamo mais. Fica por isso mesmo”, explica.
Drogas
Um outro comerciante, que preferiu não ser identificado, revela que a venda de drogas não somente acontece dentro do mercado municipal mas com consentimento dos responsáveis pela segurança. “Na verdade quem faz o policiamento aqui vê a venda de drogas e não faz nada. Eles recebem propina para fechar os olhos”, acusa.
Policiamento
O tenente-coronel Adolfo, responsável pelo policiamento do centro da cidade, afirma que ações já vem sendo empreendidas para combater o uso e a venda de drogas na região; entretanto, dentro do mercado público, a competência é da Guarda Municipal.
A equipe de reportagem do F5 News contatou o major Edênisson, comandante da Guarda Municipal, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.
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