Comerciantes se queixam de policiamento precário no centro da cidade
Cotidiano 03/04/2012 10h25Por Mirella Mattos
A chegada de datas comemorativas e o aumento do fluxo de transeuntes deveria ser exclusivamente motivo de comemoração para os comerciantes do centro de Aracaju, entretanto, atrelado a esses fatores está também o medo.
Muitos deles, a exemplo de Alba Valéria Mendonça, preferem inclusive confiar nas crenças religiosas do que no serviço oferecido pelo policiamento da capital. “Segura aqui só se for na mão de Deus. Os vagabundos aproveitam datas comemorativas e a gente é que sofre porque a bandidagem rola solta e segurança que é bom, nada”, desabafa.
A rua Florentino Menezes, nas proximidades do mercado central, é prato cheio para meliantes. Quem garante é a comerciária Amanda Ribeiro de Souza. No estabelecimento comercial em que ela trabalha, os furtos são diários. “Não tem segurança aqui e nessa rua principalmente. Todo dia acontece alguma coisa aqui na loja, furto, assalto e não são apenas os trombadinhas que representam perigo. Quando é cliente que furta algum produto a gente ainda consegue reavê-los, mas trombadinha quem consegue pegar?”, questiona.
Ainda de acordo com Alba, o policiamento na área somente recebe qualquer tipo de reforço durante os festejos natalinos e limitado a um curto período. “Só vejo policial aqui em dezembro e ainda assim só no começo de dezembro, que botam dois guardas na esquina, em pontos estratégicos. Mas diariamente a gente não vê policiais aqui nessa região”, destaca.
Policiamento do centro
Conforme o tenente coronel Adolfo, responsável pelo policiamento do centro da cidade, os comerciantes estão enganados. Segundo ele, além de duplas que fazem rondas na localidade, o patrulhamento conta ainda com viaturas que atendem ocorrências na área. “Temos duplas no calçadão da João Pessoa, no de Laranjeiras, no de São Cristovão e na rua Apulcro Mota. Além disso temos viaturas do mercado municipal até a rua Geru”, aponta e acrescenta que haverá um reforço no policiamento do centro durante a Semana Santa especialmente no entorno do mercado.
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