Comerciantes do Centro fazem manifestação
Passeata contou com funeral do comércio local Cotidiano 30/03/2012 11h34Por Márcio Rocha
Os comerciantes da rua Arauá, localizada no Centro de Aracaju, realizaram uma manifestação contra a proibição do estacionamento na via. Segundo o grupo, o comércio local sofreu um grande impacto de queda nas vendas, provocado pela medida tomada para facilitar o fluxo do trânsito na região.
Sob gritos de palavras de ordem e indignação, os manifestantes percorreram ruas do centro de Aracaju até chegarem na Câmara Municipal, onde foram reclamar com os vereadores sobre a proibição de estacionamento. Os comerciantes portavam faixas com reclamações, todas direcionadas contra Antônio Samarone, superintendente municipal de Transportes e Trânsito. Um caixão funerário foi utilizado para mostrar a situação do comércio da região, acompanhado de pessoas segurando cruzes negras.
De acordo com o comerciante José Freitas, as lojas pararam de vender, o que pode provocar desemprego e o fechamento de muitos estabelecimentos.
“Estamos reivindicando nosso direito de trabalhar, o comércio sofreu uma grande queda de frequência após a proibição dos estacionamentos. Os clientes sumiram totalmente! Para Samarone, os carros estacionados na rua eram nossos. O que agora está mais que provado não ser verdade. Eram dos nossos clientes, que sumiram das lojas, matando o comércio da gente. As lojas pararam de vender! Temos família e trabalhadores. Essa medida só prejudicou os comerciantes”, disse Freitas.
Segundo o manifestante, a queda de vendas nas lojas da rua Arauá chega a 90 por cento. Se a situação continuar, demissões começarão a acontecer, prejudicando famílias inteiras que dependem dos trabalhadores.
“Cadê os clientes agora? Não passa cliente na loja, se até um motoqueiro para pra pegar uma encomenda já tem gente multando. Se isso continuar, vamos ter que demitir funcionários e fechar nossos negócios, pois não conseguiremos sobreviver. Várias famílias serão prejudicadas”, reafirmou.
Freitas disse que o superintendente da SMTT fez um acordo com os comerciantes possibilitando a volta do estacionamento na rua Arauá, caso o comércio fosse prejudicado, o que não foi cumprido, segundo ele.
“Samarone prometeu que, se houvesse queda no comércio, ele voltaria com tudo, mas ele nos enganou”.
A reportagem do F5 News procurou o superintendente da SMTT, Antônio Samarone, mas não conseguiu contato.
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