Os trabalhos para remoção de uma baleia em estado de decomposição, encontrada na Praia da Costa, continuam e a previsão é de que sejam finalizados nessa terça-feira (27). A informação foi confirmada ao F5 News pela Secretaria do Meio Ambiente da Barra dos Coqueiros, que está dando suporte à empresa e órgãos ambientais responsáveis pelo serviço.

Foto: Cedida ao F5 News

A baleia da espécie Jubarte foi encontrada morta no litoral sergipano, no domingo (25), no trecho de praia que fica em frente a um resort. O gerente do empreendimento disse ao F5 News, nesta segunda-feira (26), que o forte odor afastou os banhistas e tem preocupado a administração, já que não foi dada nenhuma previsão quanto à remoção do animal.

“Tem gente que entende, tem gente que não. Não é algo bonito de se ver e o odor incomoda bastante. Mais um dia se passou e nada foi feito, esperamos que seja resolvido o quanto antes”, disse o gerente Fabrício Troleis.

De acordo com o presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Gilvan Dias, a responsabilidade pela remoção do animal é da Petrobras, por meio da empresa Visão Ambiental, que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia Sergipe/Alagoas.

“A empresa tentou enterrar, mas não deu certo. Hoje pela manhã comunicamos à Petrobrás para que dê urgência ao caso”, disse Gilvan.

F5 News também falou com o Secretário de Meio Ambiente da Barra, Edson Aparecido, que informou que a gestão está dando todo suporte com maquinários e que amanhã a remoção será concluída.

Sobre a baleia 

O animal é um macho medindo cerca de 15 metros de comprimento. Uma análise preliminar realizada por técnicos da Adema constatou que o avançado estado de decomposição indica que a morte aconteceu há vários dias e ela foi arrastada para a faixa de areia pela força da maré. Amostras do material biológico foram recolhidas para que uma análise laboratorial possa estabelecer a causa da morte do animal.

O veterinário da Adema, Daniel Alieve, explica que é comum nessa época do ano as baleias jubartes fazerem a sua rota migratória tendo as praias do Nordeste como destino, uma vez que nesse período elas estão na fase de acasalamento e para isso buscam as águas mais quentes, encontradas no litoral da região.