Aracaju 166 anos: cinco lugares imperdíveis na capital de Sergipe
Blogs e Colunas | Passos Pelo Mundo 17/03/2021 12h04 - Atualizado em 05/07/2021 16h57Aracaju é um lugar que desperta nos turistas a sensação de ter descoberto um lugar onde morar, não apenas para visitar. Não é à toa que muita gente de outros estados se torna morador da capital sergipana por estar em busca de paz, tranquilidade e de uma cidade limpa e organizada à beira mar. Na Coluna de hoje, em homenagem aos 166 anos da pequena notável, vou listar cinco lugares imperdíveis para conhecer desde o centro da cidade até os beach clubs que ficam a aproximadamente 20 km de distância da orla de Atalaia.
Foi um desafio fazer essa seleção, afinal a capital de Sergipe possui as mais variadas atrações, desde tour por museus e centro histórico, passando por passeios em rios e ilhas, além da excelente infraestrutura turística.
Mas, acho que visitando esses pontos é possível saber um pouco mais sobre a história da cidade, conhecer lugares bastante frequentados pelos sergipanos, passando pelo principal cartão postal, que é orla de Atalaia e finalizando o roteiro em um dos beach clubs do litoral sul da capital.
1 – Visitar os mercados Antônio Franco e Thales Ferraz
Sempre que estou viajando, adoro visitar o mercado da cidade, que é um verdadeiro estudo sociológico, ideal para conhecer a cultura local. E nos mercados Antônio Franco e Thales Ferraz não é diferente. Seja para comprar artesanato, experimentar uma comida ou apenas observar, são um verdadeiro passeio turístico!
São centenas de barraquinhas onde são comercializados de tudo: cereais, frutas, verduras, queijos, doces, condimentos, artesanato, roupas e muito mais. Vale a pena escolher um restaurante para almoçar no local.
2. Visitar o Largo e o Museu da Gente Sergipana
Segundo para o sul chegamos ao largo da Gente Sergipana, onde tem um conjunto de monumentos que homenageiam os movimentos culturais e a identidade do povo sergipano. São oito estátuas que representam manifestações folclóricas.
No local fica também o Museu da Gente Sergipana foi projetado por Marcello Dantas, também responsável pelo Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. O Museu abusa da interatividade. Atualmente está fechado por causa da pandemia, mas em períodos normais, funciona de terça a sexta, das 10h às 16h, e de finais de semana, das 10h às 15h. Inaugurado em 2011, o Museu da Gente Sergipana fica no prédio que abrigou o tradicional colégio Atheneu entre 1926 e 1969.
3 - Caminhar no Calçadão da 13 de julho e no Parque da Sementeira
O calçadão da 13 de julho fica no bairro homônimo, na Zona Sul da cidade. O espaço é muito utilizado para caminhadas, corridas e a prática de esportes ao ar livre em algumas das quadras esportivas, mas por lá também há quiosques e um mirante muito agradável para ver a cidade do alto.
Bem próximo ao calçadão, fica o Parque da Sementeira, que é uma agradabilíssima área de lazer situada na Avenida Beira Mar e bem próxima ao bairro Jardins. No parque há um lago enorme, espaço para fazer caminhadas, andar de bicicletas e brincar com os cachorros.
4. Passear pela orla de Atalaia
Segundo para o sul chegamos no principal cartão postal da cidade: a Orla de Atalaia, considerada a mais completa e bonita do Brasil. Opções de lazer por lá é o que não falta. A região dos lagos da orla é muito convidativa para passeios, piqueniques e boas sessões de fotografia.
Na orla tem ainda uma grande quantidade de bares e restaurantes, quadras, kartódromo, pista de skate, quadras de tênis, entre outras atrações.
O local tem ainda uma grande variedade de bares e restaurantes. Destaque para a passarela do Caranguejo. É claro que você tem que provar a iguaria que dá nome ao local. Caranguejo é mais do que um bom lanche, jantar ou entrada – é uma religião, uma terapia, um estilo de vida. Não deixe de tirar a foto clássica com o caranguejo gigante que tem na entrada da Passarela.
5- Passar o dia em um dos beach clubs da cidade
Aracaju se destaca por ter uma grande infraestrutura de praia. Não só na Atalaia, mas também nas praias mais distantes, onde podemos encontrar ótimos beach clubs.
O Parati Bar tem um visual rústico e aconchegante e a gastronomia focada em especialidades regionais. No local tem mesas com guarda sol e quem quiser ficar nos bangalôs com direito a sofá acolchoado e redes, o preço é R$ 30 por bangalô, mais R$ 10 por pessoa. O local é mais tranquilo e a gastronomia focada em especialidades regionais. O proprietário é um estrangeiro, Harry Boersma, um holandês que também conheceu Aracaju e se apaixonou pela cidade e adquiriu o estabelecimento há 12 anos.
Já o Duna Beach faz com que você se sinta em Ibiza, na Grécia ou no Sul da Itália. A inspiração do Duna Beach veio dos beach clubs do Mediterrâneo. Um italiano se apaixonou por Aracaju e revolveu construir seu bar na cidade. Nos finais de semana, o bar é mais cheio e animado. Tem música ao vivo e o cover artístico custa R$ 10 por pessoa.
Seguindo ainda mais para o Sul, chegamos ao rio Vaza Barris, divisa dos municípios de Aracaju e Itaporanga. O rio conta com diversas atrações, mas como estamos falando de beach clubs, na beira rio tem o belíssimo Prainha Bar. Trata-se de um restaurante com uma excelente infraestrutura. Uma dica: não chegue lá sem reserva porque as mesas estão bem disputadas.
Uma dica para quem visita Aracaju é se, tiver mais dias, combinar o passeio com a capital da Bahia, estado vizinho, que fica a apenas 277 km de distância. Luana Lôpo do Viagem e Cura dá dicas de 10 atrações turísticas gratuitas em Salvador.
Carla Passos é Jornalista, especializada em Turismo e apaixonada por história, flores, textos e coisas inspiradoras. Adora sol, mar, fotografia, doce da padaria, dançar, e sonhar… Na infância, ainda morando em Salvador, meu principal hobbie era ir ao aeroporto ver os aviões partirem. Eu sempre dizia que um dia eu estaria dentro daqueles aviões. Antes de completar 15 anos, eu dizia aos meus pais: não quero festa, quero viajar de avião para o Rio de Janeiro. Foi minha primeira viagem de avião! Trabalhei anos com essa editoria, mas atualmente estou na editoria de política, minha segunda paixão. Assim o turismo virou um hobbie. E de lá pra cá já conheci quase todos os estados do Brasil e 25 países.
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