Seguro do Makro pode chegar a 3.7 bilhões de reais
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 11/01/2017 13h41 - Atualizado em 11/01/2017 13h43
Uma catástrofe nunca é esperada, mas é planejada. O planejamento surge quando se preparam para abrir um empreendimento e isso leva os empresários a pensarem na melhor maneira de garantir seu investimento. Obviamente, isso é garantido por meio do seguro, a maneira mais confiável de preservação do patrimônio. Com o incidente do supermercado Makro, um incêndio de proporções descomunais, jamais visto na capital sergipana, o assunto volta à voga e a importância do seguro é destacada.
O seguro contratado por empresas de grande porte, como o Makro é na modalidade “All Risks”, que indica a cobertura total de todos os tipos de riscos possíveis para o empreendimento. O presidente do Sindicato dos Corretores de seguros do Estado de Sergipe, Érico Melo, destaca a cobertura da opção da fórmula securitária que contratada por empresas de grande porte.
“O seguro da companhia é contratado na modalidade “all risks” e foi fixado como capital segurado o valor máximo para o maior dano possível da maior loja em operação no país, algo para mais de R$ 2 bilhões para incêndio de bens, mais de 800 milhões em avarias em mercadoria e mais de 900 milhões de lucros cessantes, além de mais 12 milhões para responsabilidade civil”, disse Érico Melo.
Isso quer dizer que todas as despesas fixas serão custeadas pela seguradora, para a reconstrução do empreendimento, um dos maiores do ramo atacadista do estado. A cobertura engloba não apenas a estrutura predial, que no caso é o menor dos prejuízos contabilizados pela empresa, mas também os danos na mercadoria estocada, bens pertencentes à empresa e lucro cessante, aquele que deixa de ser ganho com a loja parada, devido à catástrofe. Enfim, até os salários dos trabalhadores da empresa serão mantidos por meio da cobertura da seguradora contratada.
Os números impressionam, Melo informou que o incêndio de bens pode ser coberto no valor de até R$ 2 bilhões, 900 milhões em lucros cessantes, 800 milhões em avarias de mercadorias contidas na loja e 12 milhões de reais em responsabilidade civil, que são os danos a terceiros, sendo pessoas, propriedades ou bens. A cifra do seguro da loja pode ultrapassar o estratosférico valor de 3 bilhões e 700 milhões de reais, somadas as coberturas.
O comentário entre a população aracajuana nas redes sociais era uníssono ao questionar se a loja possuía seguro. Sim, lojas desse porte, pois sendo componentes de empresas de capital aberto, são obrigadas a ter cobertura securitária. No Brasil, a maioria das empresas é obrigada a ter seguro para entrar em funcionamento.
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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.
E-mail: jornalistamarciorocha@live.com
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