Comércio farmacêutico ganha com parceira com distribuidoras
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 07/11/2016 09h18 - Atualizado em 08/11/2016 11h43Comércio farmacêutico ganha com parceira com distribuidoras
O atacado farmacêutico tem inovado para se aproximar ainda mais do comércio varejista de Sergipe. Para tanto, buscaram os representantes do comércio varejista de medicamentos no estado, com fins de aproximação, na intenção de trabalhar em conjunto, visando o melhor provimento de produtos para o consumidor.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Sergipe, Alex Garcez, recebeu o representante da Abafarma, Oscar Yazbek, em reunião na Federação do Comércio, para fomentar a implantação das sedes regionais de distribuidores atacadistas de medicamentos.
De acordo com Alex, os medicamentos que são comprados de distribuidoras atacadistas de fora do estado custam mais caro para os empresários sergipanos. O abastecimento é dificultoso, quando não se tem distribuidores das grandes marcas em Sergipe. Alex defendeu a vinda dos atacadistas para o estado, com vias de construção de centros de distribuição locais, facilitando a compra com mais agilidade, preço e qualidade do produto não apenas para as farmácias, mas também para a população consumidora.
“Remédio é um produto que a população não pode simplesmente parar de consumir. É necessário para manutenção de suas vidas, e isso tem que ser melhor administrado pelos empresários. Pois com os custos de distribuição reduzidos, os preços finais caem e temos como melhorar a condição de compra para o consumidor. Para tanto é necessário estimular a chegada e instalação de distribuidores atacadistas de produtos farmacêuticos no estado. Com isso, haverá de certo a redução dos preços, por conta da diminuição com os custos operacionais”, destaca.
O Governo de Sergipe em diálogo com o setor, incentiva o setor farmacêutico por meio de regime tributário diferenciado, devido aos fatores indicativos de crescimento na arrecadação do estado, com a chegada das distribuidoras no estado. Sete grandes empresas estão interessadas em colocar centros de distribuição em Sergipe, pois isso também reduzirá os custos de distribuição e operação. A vinda das distribuidoras deve ser estimulada pelo governo, pois ele ganhará com arrecadação fiscal, de forma direta. Além dos ganhos indiretos, pois as distribuidoras ajudarão na economia, estimulando a recuperação de empregos no nosso estado.
Os decisivos
O Valor Econômico mostra que o realinhamento entre preços livres e administrados após o período de congelamento de tarifas públicas foi praticamente concluído, mas ainda há incertezas em relação à trajetória de itens monitorados em 2017. Segundo economistas, esse grupo não deve chegar a atrapalhar a desaceleração prevista para o IPCA no próximo ano, mas pode subir além dos 5,2% previstos atualmente pelo consenso de mercado. Serão decisivas nessa conta a gasolina e a tarifa de energia elétrica. Mais conservador do que a mediana de analistas consultados no boletim Focus, o Banco Central trabalha com alta de 5,8% para os preços monitorados no ano que vem, 0,4 ponto abaixo do esperado para 2016. Uma série de fatores, no entanto, pode fazer com que a autoridade monetária mude as duas projeções, conforme destacado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na nota de sua última reunião.
Comércio eletrônico aumentará faturamento
O modelo de negócios do varejo passa por uma revolução. Endividados e com o orçamento corroído pela inflação, mais consumidores estão optando por comparar preços e experimentar produtos em uma loja física, mas comprá-los a um valor mais baixo no comércio eletrônico, o e-commerce. O fenômeno, conhecido como showrooming, não é novo no mundo, nem no Brasil, mas está se acentuando no País devido à crise econômica. A Ebit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, estima que, somente no primeiro semestre, 20 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra na internet. Desses, em média 20% pesquisaram em loja física e na internet, tendo realizado a compra virtualmente. No Brasil, a diferença média de preços entre os mais diversos produtos e segmentos do varejo físico e eletrônico é de 15%, diz o CEO da Ebit, Pedro Guasti. O economista-sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, acha pouco provável que o varejista consiga sobreviver sem recorrer à ferramenta do comércio eletrônico. Bentes prevê que, somente em 2016, o faturamento do comércio eletrônico subirá 15,2% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 53,1 bilhões. Já o comércio físico deve crescer 1%, acumulando um faturamento de R$ 1,45 trilhão.
Mais aumento...
Um aumento adicional nas contas de energia elétrica, destinado a indenizar as empresas de transmissão em R$ 65 bilhões a partir do ano que vem, é o mais recente foco de preocupação da área econômica. A Aneel colocou em audiência pública proposta de reajuste nas tarifas de 5%, em média, a partir de 1º de junho de 2017, percentual que será aplicado sobre o reajuste anual das companhias, estimado em 7,5% pela agência. Com isso, as contas - tanto residenciais quanto industriais - terão um reajuste médio de 12,5% no próximo ano, percentual que deve acrescentar cerca de 0,44 ponto percentual à inflação medida pelo IPCA, do qual 0,18 ponto corresponde ao aumento extra de 5%.
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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.
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