Saiba mais sobre a vida de Saint Exupéry, autor de “O Pequeno Príncipe”
Entretenimento 05/07/2015 14h39É muito simples: “só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.
Ele ficou famoso com a fábula “O Pequeno Príncipe”, lançada em 1943. Antoine de Saint Exupéry nasceu no dia 29 de junho de 1900.
O autor de um dos mais famosos best-sellers do pós-guerra, nasceu em Lyon, na França. Terceiro filho do conde Saint-Exupéry e da condessa Marie Fascolombe, Antoine teve uma infância tranquila apesar de ter perdido o pai aos quatro anos. A mãe assumiu a educação dos cinco filhos e foi a mãe quem o incentivou a escrever contos e prosas.
Creative Commons - CC BY 3.0 - Saint Exupéry
Agence France-Presse - NY Times online / Wikipedia
Primeiro, Antoine estudou no tradicional colégio jesuíta Notre Dame de Saint Croix, fundado pelos Padres da Santa Cruz em 1856, em Paris. Mas, com o início da primeira guerra mundial, em 1914, Antoine e o irmão François foram estudar no colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça. Ficaram por lá por três anos.
De volta à França, ao fazer um passeio de avião com um amigo, se apaixonou por aviação. Primeiro tentou entrar para a Escola Naval, mas foi reprovado. Só, aos 21 anos, foi admitido no Segundo Regimento de Estrasburgo, onde conseguiu a licença para piloto.
Trabalhou para a companhia Latécoére onde ajudou a implantar rotas de correio aéreo na África, América do Sul e Atlântico Sul. Em uma dessas viagens publicou o primeiro livro, “Correio do Sul”, em 1929.
Mesmo apaixonado por aviação, Antoine Saint Exupéry não deixou de lado a literatura. Escreveu várias obras sempre usando elementos da aviação e de guerra. Entre elas, “O Aviador” e “Voo Noturno”. Trabalhou ainda como repórter em Paris.
Na primeira fase da segunda guerra mundial, foi para a Força Aérea dos Estados Unidos. Fazia voos de reconhecimento para os aliados. E foi nos Estados Unidos, em 1943, que escreveu o livro mais famoso: “O Pequeno Príncipe”.
“Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa”.
Cheio de simbolismos, o livro conta a história de um piloto de avião que sofre um acidente e cai no deserto do Saara. Ele precisava consertar a sua máquina em poucos dias, antes que o estoque de água acabasse. Perdido no deserto, o piloto se surpreende ao encontrar um garoto, o Pequeno Príncipe. Aos poucos, descobre a fabulosa história do menino.
“O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem”.
O Pequeno Príncipe sugere ao leitor o quanto podem ser equivocados nossos julgamentos e como podem nos levar à solidão.
“Aqueles que passam por nós,
não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si,
levam um pouco de nós."
O livro vendeu mais de 80 milhões de exemplares no mundo todo e foi traduzido para 180 línguas.
E a história foi parar nas telas do cinema. A primeira adaptação foi feita em 1974. E para os fãs do Pequeno Príncipe uma boa notícia: Em agosto estreia nas telonas do Brasil a versão animada, dirigida pelo americano Mark Osborne.
Saint-Exupéry morreu num acidente de avião em missão secreta na África em 31 de julho de 1944 durante a segunda guerra mundial. Seu corpo nunca foi encontrado. Os restos do avião foram achados em 2004.
Segunda edição será realizada pelo Governo de Sergipe entre os dias 13 de dezembro e 5 de janeiro
Evento traz decoração com mais de 6 milhões de luzes e atrativos culturais para celebrar o fim do ano
Edcássio, grupo Cangaceiros do Sertão e Cissy Freitas animam a noite
Atrações sergipanas também fazem parte da programação na Orla de Atalaia
Livro-reportagem de Franciele Oliveira expõe a brutalidade policial e os desafios dos direitos humanos no Brasil