Sergipe sofre novo aumento de combustíveis
Economia 01/04/2015 06h59Por Marcio Rocha
O Preço Médio Para o Consumidor Final (PMPF) dos combustíveis de Sergipe foi reavaliado pela Secretaria de Estado da Fazenda e já provocou consequências diretas para o consumidor sergipano. Os postos de combustíveis amanheceram com preços reajustados nas bombas, com um aumento forçado na gasolina e óleo diesel.
O preço médio foi anunciado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), apontando a média de R$ 3.35 neste mês, o valor anterior era de R$ 3.25. Com isso, o tributo estadual sobre os combustíveis foi majorado e repassado para os postos de combustíveis ainda ontem, levando ao aumento nas bombas de hoje.
De acordo com o empresário Sandro de Miro, da rede de postos Presidente, é necessário que se tome conhecimento da origem do aumento, pois a carga tributária dos combustíveis é alta e quem paga isso é o consumidor. Sandro destacou que é o terceiro aumento de combustíveis em Sergipe neste ano.
“Estamos na ponta da cadeia da atividade comercial, junto com o consumidor. Pois se aplicam um aumento no preço, somos forçados a repassar. Não é isso que queríamos, mas a carga tributária dos combustíveis é muito alta. Temos que mostrar a realidade e o preço está subindo por causa dos aumentos sucessivos aplicados pelo governo federal e do estado”, relata Sandro.
O terceiro aumento deixou os motoristas aracajuanos revoltados. Para o taxista Paulo Sérgio, vai ficar inviável trabalhar utilizando combustíveis fósseis. O profissional do volante pensa em voltar para o uso do gás natural como alternativa para ter mais economia.
“Eu rodo com meu táxi mais de 300 km por dia. Gasto um tanque de combustível a cada dois dias e ainda terei que encarar mais um aumento. Tá difícil trabalhar dessa maneira. Estou pensando em voltar a usar carro a gás, para poder economizar um pouco. Pelo menos o metro cúbico ainda não passou dos R$ 2, ainda”, reclamou o taxista.
Há uma expectativa indicando que os preços dos combustíveis fiquem estabilizados até o próximo aumento esperado que é o reajuste da alíquota do ICMS sobre combustíveis, a ser realizado pelo governo do estado. Em estados vizinhos, como na Bahia, já houve o reajuste e o ICMS passou a ser taxado em 28%, o que elevou o preço lá e em breve poderá acontecer aqui. A questão depende apenas do reajuste a ser feito.
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