Sergipe registra saldo negativo de empregos formais no 1º trimestre
Setor agropecuário surge como maior responsável, por causa da seca Economia 23/04/2013 20h00Por Adriana Meneses
O saldo não foi animador no primeiro trimestre de 2013, relacionado à taxa de empregos formais em Sergipe nas áreas de Agropecuária, Indústria de Transformação e do Comércio. De acordo com dados do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do MTE, Sergipe registrou um saldo negativo de 3019 empregos formais, fato que preocupa o seguimento.
De acordo com coordenador do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe, Rodrigo Rocha (foto), o setor de agropecuária pode ser considerado o desencadeador dessa crise, em virtude da seca e dos trabalhos sazonais. “Quando não tem chuva, não tem plantação ou colheita e daí começa a cadeia de desemprego. Sem a matéria prima não existe produção, e com isso também não pode ser contratada mão de obra para trabalhar. E sem emprego ninguém compra, por isso que os números não foram animadores no primeiro trimestre”, explicou.
Ainda de acordo com Rodrigo Rocha, alguns setores conseguiram apresentar um saldo positivo no primeiro trimestre desse ano, como o setor de serviços, construção civil e serviços industriais de utilidade pública, que resultaram em aproximadamente 2300 novas contratações.
Rodrigo afirma que existem perspectivas de melhora nos setores em que o saldo foi considerado negativo, mas algumas questões teriam que ser trabalhadas. “As altas tributações, as malhas viárias e ferroviárias precárias, os altos custos de se contratar ou manter um funcionário, tudo isso faz com que o desemprego aconteça, mas esperamos que esse problemas sejam pelo menos amenizados para que o saldo negativo não aumente com o passar do tempo”, disse.
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