Sergipe registra mais contratações do que demissões em março
Quase dez mil vagas foram criadas. Setor de Serviços lidera admissões Economia 24/04/2015 12h30Por Will Rodrigues
O número de contratações superou o de demissões durante o último mês de março, em Sergipe. Ao todo, 9.556 novos postos para o trabalho formal foram gerados, enquanto 9.307 pessoas foram demitidas. Com isso o estado apresenta um saldo positivo de 249 vagas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O setor de serviços é responsável pelo maior percentual de contratações, com 3.696 novas vagas criadas em março. Em seguida, os setores da Indústria de Transformação, do Comércio e da Construção Civil aparecem como os maiores geradores de emprego no mercado sergipano.
No acumulado do ano, o resultado ficou negativo (-0,06%) com um total de 27.980 trabalhadores admitidos e 28.154 trabalhadores demitidos. Nos últimos 12 meses, Sergipe contratou 128.683 pessoas com carteira assinada e teve 122.019 desligamentos. Uma variação de 2,21%.
Brasil
Depois de três meses consecutivos em queda, a geração de empregos formais no país voltou a crescer em março, com a criação de 19.282 postos de trabalho formal. O dado representa crescimento de 0,05% em relação ao mês anterior, quando havia sido registrado fechamento de 2.415 vagas.
No acumulado do ano, o resultado ficou negativo (-0,12%) com queda de 50.354. No acumulado dos últimos 12 meses, o Caged registrou redução de 48.678 postos de trabalho formal. O resultado do mês de março de 2015 é melhor do que o obtido no mesmo mês do ano passado (13.117).
O resultado positivo para o mês de março deste ano decorre da diferença entre o total de trabalhadores admitidos (1.719.219) e o total de demitidos (1.699.937). No ano, foram admitidos 5.088.689 trabalhadores com carteira assinada e demitidos 5.139.043.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que o resultado negativo no acumulado do ano preocupa. Ele ressaltou, no entanto, que o país começa a se recuperar da crise. “No nosso entendimento, estamos vivendo uma crise política que também impacta a economia. Isso posterga a compra de um automóvel, de um apartamento, e o investidor deixa de investir. O que nos mostra o resultado de março é que nós começamos uma recuperação e abril será melhor do que março”, enfatizou o ministro.
*Com informações da Agência Brasil
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