Sergipe emplacou mais de 24.355 carros novos em 2013
Economia 07/01/2014 14h36Por Sílvio Oliveira
O Sindicato das Concessionárias e Distribuidores de Veículos de Sergipe (Sincodiv/SE) anunciou, nesta segunda-feira (06), que houve uma queda no número de emplacamentos de veículos novos, se comparado 2013 com 2012. Em 2013, Sergipe emplacou cerca de 24.355 novos veículos e, em 2012, entraram em circulação 25.626 automóveis, ou seja, uma queda de mercado de 5,6%.
A explicação para a retração das vendas de 2012 para 2013 é que em 2012 houve alguns fatores que geraram uma antecipação da compra de veículos por conta da ameaça de aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de mais opções, tais quais: chegada de carros orientais, modelos novos e outras oportunidades que impactaram no desejo de compra do consumidor. “Se comprava o carro em março, em janeiro o pessoal antecipou a compra. Houve um crescimento fora do comum”, avaliou Antônio Rollemberg (foto), presidente do Sincodiv/SE.
No ano seguinte, 2013, como houve um crescimento fora do comum até a metade do ano, aconteceu a normalização do mercado automotivo, além de greves das montadoras, manifestações e Copa das Confederações. “O varejo não funciona de forma linear. Feriados, fecha e abre de lojas atrapalham muito o mercado. Mesmo assim, acho que não deve ser encarada como uma retração do mercado. O fora do normal foi o surgimento da pseudo distribuição de renda ”, disse.
Perspectiva
A capacidade de endividamento da classe com poder de compra culminou num estrangulamento desse poder e, em conjunto com a maior exigência das financiadoras em empréstimo de crédito, além do aumento do IPI, a perspectiva é que 2014 o mercado de vendas de veículo sinta uma retração, inclusive atribuída à Copa do Mundo e às eleições.
A retração nas vendas deve continuar, segundo Rollemberg, em função do anúncio em 7% de do IPI e da obrigatoriedade de freios ABS e air bag nos próximos veículos, que também poderá acarretar num balanço negativo. “Estabilidade com tendências a chuvas e trovoadas", resume ele. "Na minha concepção, deve haver um equilíbrio e tende a um período de normalidade. A tendência é se manter como 2013”, afirmou.
Foto: Rede Sociais
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