Observatório: 39,8% dos sergipanos têm acesso à internet
Dados são apresentados com base em informações da PNAD 2013 Economia 08/05/2015 10h11Um levantamento desenvolvido pela equipe do Observatório de Sergipe, instituição vinculada a Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), apresentou relevantes dados sobre o acesso à internet no território sergipano. Segundo a pesquisa 39,8% dos sergipanos, ou seja, 741,2 mil pessoas, na faixa etária a partir dos 10 anos de idade ou mais, têm acesso à internet. Esse percentual é de 41,3% entre as mulheres e 38,2% entre os homens.
O estudo que foi baseado na pesquisa suplementar sobre o Acesso à Internet, à Televisão e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2013 apresentou ainda o Estado de Sergipe como o terceiro do Nordeste, junto com a Bahia, entre as populações que mais tem acesso à rede. Em primeiro lugar, ficou o Estado do Rio Grande do Norte e em segunda a Paraíba, onde, respectivamente, 44,7% e 41,7% da população têm acesso à internet.
Esta é a terceira edição do suplemento e pela primeira vez, foram investigados o número e o tipo de televisores (tela fina ou tubo) por domicílio, a recepção do sinal digital de televisão aberta, televisão por assinatura e antena parabólica, além dos equipamentos utilizados para acessar a Internet (celular, tablet, computador, TV ou outro equipamento eletrônico) e o tipo de conexão utilizada (sinal de rede celular - 3G ou 4G; discada e/ou banda larga).
Entre os dados apresentados na pesquisa que também merece destaque está o número de domicílios que possuem acesso à internet no Estado. Foi constatado que 261,1 mil domicílios, ou seja, 37,8% das casas sergipanas possuem acesso à internet, sendo o telefone celular seu principal meio de acesso. Segundo o superintendente de Estudos e Pesquisas da Seplag e coordenador do Observatório, Ciro Brasil, estes dados são muito relevantes, pois nos dão perspectiva de como está o acesso da população sergipana aos serviços de comunicação, que são elementos fundamentais de inclusão social em nossa sociedade moderna.
Outro ponto que vale ser destacado diz respeito à renda das pessoas: quanto maior o rendimento domiciliar per capita, maior também o percentual de utilização da internet. A proporção de pessoas que tem acesso ultrapassa os 50% a partir da classe de três a cinco salários mínimos.
“A pesquisa demonstrou também que os jovens de 15 a 17 anos são os que mais acessam a internet, 71% das pessoas nesta faixa etária. Esse número também cresce com a escolaridade, variando de 2,7%, na população sem instrução ou com menos de um ano de estudo, até 88,9% entre as pessoas com 15 anos ou mais de estudo”, explica a diretora de Pesquisas, Estudos e Análises do Observatório, Michele Doria.
Este dado se correlaciona também com o fato de que um quarto da população sergipana de 10 anos ou mais de idade, 25%, não possui telefone celular. A ausência do aparelho foi observada, geralmente, entre as pessoas com os menores rendimentos, ou seja, 41,1% na faixa de rendimento per capita até ¼ do salário mínimo; baixa escolaridade, 55,1% das pessoas sem instrução ou com menos de 1 ano de estudo; e trabalhadores agrícolas, 39,5%. “O que indica que, apesar dos grandes avanços na acessibilidade, ainda há um segmento expressivo da população que precisa ser assistida por estes serviços”, completa Ciro Brasil.
Uso da TV
A pesquisa destaca ainda o uso da TV nos domicílios sergipanos. No total de mais de 670 mil domicílios com televisão (97,1% do total), foram contabilizados 980,6 mil aparelhos, sendo 35,3% (346,0 mil) de tela fina e 64,7% (634,5 mil) de tubo. Entre os domicílios com televisão, 27,8% recebem sinal digital de TV aberta, enquanto a antena parabólica está presente em 59,2% das casas. Esses aparelhos estão em maior proporção nas áreas rurais (79,3%) e nos domicílios com menor renda (62,6% dos domicílios sem rendimento a ¼ do salário mínimo). Já a TV por assinatura é mais comum nas áreas urbanas (17,7%), com maior renda (63,5% dos domicílios com mais de cinco salários mínimos).
Fonte: Asscom/Seplag
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