Novos empreendedores surgem em Sergipe e movimentam economia
Junta Comercial tem seu segundo melhor índice de abertura de empresas Economia 24/04/2013 12h30Por Fernanda Araujo
Saindo da informalidade, novos empreendedores estão surgindo e entrando no mercado consumidor a cada ano. A instalação de grandes, micro e pequenas empresas tem gerado renda e carteira assinada em todo o país, e principalmente em Sergipe.
De acordo com índices divulgados este mês pela Junta Comercial do Estado de Sergipe (Jucese), no mês de março deste ano foram abertas 375 empresas no estado, provocando um crescimento de 12% com relação a fevereiro, quando foram abertos 330 estabelecimentos. De janeiro a março de 2013 são somadas 1.117 novas empresas, sendo o segundo melhor índice da história da Jucese neste período, comparando ao ano passado, com 1.122.
Segundo o presidente da Jucese, Vinícius Mazza (foto), este crescimento representa para Sergipe o desempenho do Governo do Estado em dar condições melhores para os empreendedores, reduzindo impostos e investindo na infraestrutura. “Também a vinda de investimentos de fora do estado com altos valores, empresas de grande porte vindo para o Estado de Sergipe, isso faz com que toda a cadeia produtiva cresça. Inclusive, crescimento de emprego, se eu não me engano, é o segundo melhor índice do Nordeste em termos de geração de emprego”, explica, salientando que os índices de crescimento de empresas em Sergipe vêm sendo melhores do que os outros estados.
Com o crescimento da economia, para o presidente, aqueles trabalhadores informais estão mais encorajados em gerir seu próprio negócio. E junto com a coragem cresce a renda per capita, mais novos investimentos e as garantias de uma carteira assinada. “Para os empreendedores vêm as garantias de aposentadoria, para as mulheres, licença maternidade, entre outros. É muito mais vantajoso um pipoqueiro sair da informalidade, que não tem direito a nada. A economia do Estado cresce com isso”.
Mas, não basta abrir um negócio, o empreendedor deve saber como mantê-lo. Apesar de todo esse crescimento, as micro e pequenas empresas têm sofrido algumas dificuldades no estado e em todo o país. Problemas que serão explorados no mês de maio em Brasília, quando um documento será levado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). (Leia matéria Micro e pequenas empresas de SE levarão suas demandas à Brasília).
Apesar da criação do Microemprendedor Individual (MEI) do Governo Federal, que reduz impostos àquelas empresas que faturam no máximo até R$ 60 mil por ano e não tem participação em outra empresa como sócio ou titular, algumas dessas empresas duram apenas três anos, segundo índices da Jucese.
Vinícius Mazza aponta a falta de planejamento dos empreendedores. “As pessoas acabam sendo um pouco aventureiras, é bom, mas ao mesmo tempo deve haver esse planejamento, daí consegue-se visualizar melhor o que vai valer e o que será prejuízo. Nós e o Sebrae estamos trabalhando nesse sentido, não só para que aumente o número de empreendedores, mas também que as empresas não sejam fechadas”.
E continua – Tem que procurar o Sebrae, acho que qualquer empreendedor tem que ter um plano de negócios, viabilizar o investimento que está tendo, e aí tem que entender o ponto de vista dos concorrentes e o mercado consumidor. Isso precisa ser feito independente do tamanho da empresa. E lógico também tem a parte do governo, tem que incentivar e reduzir impostos, criar ferramentas de treinamento e capacitação. E o governo vem fazendo ações nesse sentido.
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