Mais de 159 mil pessoas visitaram a Feira de Sergipe 2014
Economia 29/01/2014 17h59A décima quinta edição da Feira de Sergipe foi um sucesso, com 159.633 visitações entre o período de 11 a 26 de janeiro. O evento, realizado na Praça de Eventos da Orla de Aracaju, tem como objetivos divulgar a cultura sergipana, com destaque para o artesanato, folclore, quadrilhas juninas e artistas da terra, e criar um ambiente favorável para os pequenos negócios, que encontram na feira o local ideal para realizar parcerias comerciais.
Para o diretor técnico do Sebrae, Emanoel Sobral, que já participou de todas as edições do evento, a feira de 2014 foi a melhor, com um layout mais moderno e arrojado, que facilitou o acesso e a circulação das pessoas no evento, proporcionando mais espaço também para quem queria apreciar as atrações que se apresentavam no palco.
“Esse ano colocamos uma equipe na entrada da feira, isso permitiu registrar um numero exato de visitações. Além dos sergipanos, que sempre prestigiam, passaram pela Praça de Eventos da Orla de Atalaia turistas de diversos estados como Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Maranhão, Ceará, Espírito Santo, Acre, entre outros”, destaca Emanoel Sobral.
Pesquisa
Uma das melhores formas de saber se a empresa está no caminho certo é ouvir seus clientes. Com base nessa proposta a equipe de Sebrae realiza todos os anos duas pesquisas durante a Feira de Sergipe, uma com expositores e outra com visitantes.
Segundo o superintendente Lauro Vasconcelos, a pesquisa com os expositores é realizada em dois momentos. “No início da feira entrevistamos os empreendedores sobre quais são suas expectativas para os 16 dias do evento. Nos últimos dias da feira tornamos a entrevistar os expositores para saber se os objetivos foram alcançados”, explica.
Já com os visitantes os principais pontos da pesquisa são averiguar como souberam do evento, se estão gostando da estrutura da feira, época que é realizada e tempo de duração, limpeza e segurança, programação cultural e diversidade do artesanato. “Entrevistamos sergipanos e turistas, mas a maioria dos entrevistados é de pessoas de outros estados”, destaca Lauro Vasconcelos.
São cidadãos de diversas localidades, que elogiam bastante o evento, principalmente o artesanato e as apresentações folclóricas e musicais. Praticamente todos os entrevistados dizem que compram lembranças na feira para presentear amigos e parentes. São pessoas como a baiana Paloma Nascimento Felix, que sempre aproveita o mês de janeiro para visitar a Feira de Sergipe. “O evento é ótimo, é uma excelente opção para sergipanos e turistas, a feira sempre apresenta muitas novidades, valoriza a cultura de Sergipe e abre espaço para o artesanato da terra”, diz Paloma.
Artesanato
Quem aproveita para expor na Feira são pessoas como as artesãs Elizabete Raimundo dos Santos, presidente da ASDEREN - Associação para o Desenvolvimento da Renda Irlandesa de Divina Pastora, e Irene Santos de Jesus, presidente Associação das Costureiras e Artesãs de Pedra Branca – Laranjeiras.
Elizabete Raimundo aproveitou para expor no evento vestidos, toalhas de mesa, bolsas, carteiras, panos de bandeja, porta guardanapos, coletes e blusas feitos com a renda irlandesa. As peças são fruto do trabalho de 60 mulheres ligadas a Associação. Os preços variam, a peça mais barata, um porta celular, custa R$ 20,00 , já a peça mais cara, uma toalha de mesa, chega a R$ 3.500,00 . “As peças mais caras também são as mais demoradas. Um vestido de noiva ou uma toalha de mesa leva mais de quatro meses para ser feito, com dez mulheres trabalhando todos os dias”, explica.
Já no estande de Irene Santos de Jesus os visitantes podiam encontrar toalhas, colchas, jogos americanos, almofadas, jogos de banheiro, passadeiras, bolsas, fronhas, porta moedas feitas em patchwork. A Associação conta com 12 integrantes e já está no mercado há dez anos. “A peça mais elaborada é a colcha, dependendo do modelo pode levar até 20 dias para ser feita e custa R$ 350,00 . Já a peça mais simples é o porta moedas e custa R$ 6,00 . A Feira é excelente para divulgar o trabalho e realizar negócios”, diz Irene Santos.
Capacitação e mercado
Ambas as Associações participam dos projetos do Sebrae voltados para o artesanato. São cursos como o aprender a empreender, formação de preço, como vender mais e melhor, acabamento final, associativismo e cooperativismo, além das ações que a Instituição desenvolve com foco na abertura de mercado, como a Feira de Sergipe.
O Sebrae também promove missões empresariais para outros estados, onde os participantes tem oportunidade de trocar experiências, realizar parcerias comerciais e ficar atualizados com as tendências do mercado. Inclusive foi o Sebrae que orientou os dois grupos, de Divina Pastora e Laranjeiras, em todo processo de formalização.
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