Empresas russas atuarão em SE
Economia 18/07/2013 13h00Por Laís de Melo
A manhã desta quinta-feira (18) marcou o início do estreitamento entre as relações internacionais econômicas de Sergipe. O 1º Encontro Empresarial Sergipe e Países do BRICS aconteceu no auditório da Escola do Legislativo Deputado João Seixas Dória, e trouxe a presença do representante comercial e adido da Embaixada Russa, Anton Pisarenko.
De acordo com a líder da Câmara Brasil Rússia em Sergipe, Naédjia Rezende, o cenário das belas praias que transbordam o litoral sergipano, além da riqueza dos rios que fazem parte do Estado, e as longas BRs interligando Sergipe aos demais, seduziram os empresários russos, mostrando para eles que o estado nordestino tem um grande potencial que pode ser aproveitado para grandes investimentos.
“A nossa proposta é estreitar esses laços entre o estado de Sergipe e os países do BRIC. Nós encontramos no estado um alto potencial para receber os investimentos, empreendimentos e todos os projetos da Rússia, Índia e China”, disse Naédjia.
Brasil, Rússia, Índia e China, são os países em desenvolvimento que fazem parte do BRINC. Naédija explicou que a relação de Sergipe com essas embaixadas visa aproximá-los para que os investimentos sejam atraídos e estudos possam ser realizados para a implantação de empresas no estado. “Sergipe está muito bem quisto pela Embaixada da Rússia. Nós queremos tanto fazer o trabalho da exportação quanto da importação. A Rússia necessita muito de produtos como a banana, manga, e o próprio açúcar”, esclareceu.
Mais do que implantação de empresas, a Câmara Brasil Rússia, com o apoio do deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), está estudando a possibilidade de transformar algumas cidades de Sergipe em co-irmãs da Rússia. “Significa trabalhar uma cidade para transformá-la na cara da Rússia, e fazer dessa cidade a casa deles, para que possam trazer esse investimento”, destacou Naédjia.
O subsecretário de articulação com os movimentos sociais e sindicais de Sergipe, João Francisco dos Santos, um dos convidados presente, acredita na importância desse encontro. “É fundamental porque é preciso que os países discutam mais e comercializem mais o que é produzido, já que eles têm coisas em comum. Esses investimentos são muito bons porque geram emprego e cresce a nossa economia”, ressaltou João.
Foto: Laís de Melo
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