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Empresárias fortalecem comércio entre Brasil e China
Economia 24/01/2014 07h33


Por Marcio Rocha

As empresas de comércio exterior tem o objetivo de fortalecer as relações de mercado entre países que tenham ligações comuns com suas demandas e produtos ofertados, na intenção de promover o crescimento econômico. Com o foco direcionado para a inserção de empresas de todo os portes no mercado internacional, garantindo a rapidez na negociação, produção, desenvolvimento e distribuição para o cliente, as empresas estão se desenvolvendo em vários países, fortalecendo a economia de forma bilateral nos mercados.

Com o intuito de promover o fomento à economia brasileira junto ao país que mais cresce economicamente no mundo, a empresária sergipana Daniela Sena e sua sócia chinesa Cecilia Jiang criaram uma empresa focada no mercado de comércio exterior, direcionando sua atenção para o mercado sergipano. A Continental Comex foi fundada para romper as barreiras da distância e diferenças culturais e criar uma ponte comercial entre os dois países, garantindo a viabilidade de exportação e importação e o crescimento de negócios para empresários.

Daniela Sena disse para F5 News que o mercado brasileiro é promissor para o comércio exterior e que Sergipe tem condições de criar grandes parcerias internacionais. “O mercado chinês é muito receptivo para os produtos brasileiros e com essa grande parceria que há entre os dois países, faz com que o mercado brasileiro consuma cerca de 50% dos produtos importados pelo Brasil, com origem da China”.

Os produtos mais consumidos pelos industriais chineses, segundo Daniela Sena, são minerais e pedras preciosas, que são exportados em grande quantidade para a China, pois as dificuldades de obtenção dos recursos faz com que eles busquem o mercado brasileiro para promover a parceria. Já produtos industrializados como plásticos, pneus, roupas, sapatos e eletrônicos são mandados da China para o Brasil e comercializados com muita força no mercado nacional.

Para facilitar uma das principais questões que dificultam o desenvolvimento da ponte comercial internacional, as empresárias promoveram com a Continental Comex, um meio de tornar mais viável o processo de compra e logística da produção dos dois países.

“Hoje a velocidade é fundamental para fechar bons negócios. Para que possamos colocar as empresas de  Brasil e China em condições de competitividade e buscar as melhores alternativas. O fato de termos uma sócia chinesa faz com que esse estreitamento seja mais rápido, pois temos canais de acesso nos dois mercados”, destacou Daniela.

Com clientes nos estados de Paraná, São Paulo e Sergipe, as empresárias aprimoraram o comércio de máquinas para indústrias de vários segmentos do mercado nacional, como o de vidraçaria, produção de derivados de petróleo em plásticos e equipamentos industriais para diversos tipos de empresas. Para a China, as empresárias estão fortalecendo a indústria de ourivesaria e joalheira.

“Hoje temos como potencializar nossos clientes por meio de nossas relações com o mercado chinês e pretendemos levar novos parceiros para criar consórcios de comércio mútuo de compra e venda para o mercado internacional. Sergipe tem muito a oferecer para os empresários chineses. Não apenas em produção, mas também em consumo”, afirmou a empresária, valorizando o potencial de Sergipe como um dos estados que mais crescem no Brasil e com tendência a uma grande projeção internacional.

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