Comércio e serviços são a principal força motriz da economia sergipana
Economia 25/04/2015 05h44Por Marcio Rocha
O estado de Sergipe está vivendo um momento de liderança disparada com a participação do setor terciário como a maior fonte de renda circulante em sua economia. Os setores de Comércio, Serviços, Transporte, Armazenagem, Tecnologia, e outros do segmento comercial, confirmam a liderança no volume de geração de riquezas do estado, com 66,91% do total do PIB sergipano.
Com essa participação destacada no total do Produto Interno Bruto (PIB) estadual totalizado em exatos 27.823 bilhões de reais, o Comércio ocupa lugar de destaque com a movimentação de 11,36% do total acumulado, somando 2.9 bilhões de reais, dentro da participação do setor terciário, que compõe mais de 18 bilhões e 360 milhões de reais, de acordo com dados apurados pela Federação do Comércio do Estado de Sergipe (Fecomércio), com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 2012.
A região da Grande Aracaju lidera de forma hegemônica o volume de riquezas do estado, com 53,40% do total dos recursos movimentados. A contribuição para a liderança deve-se ao fato de ser a maior área de concentração populacional. Por consequência, com maior urbanização e concentração de indústrias. Muito embora, a maior parte do PIB seja gerado pelo setor de Comércio, Serviços de Turismo.
Em sequência, ainda movimentado pelo setor de turismo e algumas indústrias, a região Sul de Sergipe movimentou 9,50% do total do Produto Interno Bruto do estado. As microrregiões sergipanas seguem seu volume de participação no total de riquezas com o Leste levantando 8,79%, o Alto Sertão com 8,15%, o Agreste Central com 7,27%, Centro Sul avolumando 6,56%, o Baixo São Francisco, com 4,63% e em último lugar, o Médio Sertão, com apenas 1,69% do total de negócios fomentadores de riquezas do estado.
As características gerais da distribuição do PIB em Sergipe, mostram o quanto há a necessidade de interiorização da economia do estado. Mais de 14 bilhões de reais do total de 27 bilhões auferidos, são provenientes de cidades componentes da Grande Aracaju, ou de cidades com distância inferior a 100 km da capital Sergipana. As regiões litorâneas, Sul e Leste são as maiores forças econômicas do estado. De acordo com a economista da Fecomércio, Sudanês Pereira, a concentração das forças econômicas do estado fazem com que o estado não se desenvolva de forma equitativa nos seus locais mais necessitados de fortalecimento econômico.
O Presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, comemorou o resultado e valorizou o terceiro setor como mecanismo de desenvolvimento econômico do estado. “Precisamos trabalhar mais para interiorizar o crescimento do terceiro setor, Comércio e Serviços geram muito mais empregos que todos os outros setores da economia somados. Com isso, devemos buscar a ampliação da rede de negócios e levá-la ainda mais para o interior, o que promoverá o aumento da renda das famílias e fará com que o interior sergipano, principalmente o médio sertão”, destacou.
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