BNB movimenta R$ 868,6 milhões em Sergipe no primeiro trimestre de 2023
Montante para micro e pequenas empresas praticamente quadruplicou no período - 399% Economia | Por Ana Carolina Alves 02/05/2023 19h00O Banco do Nordeste (BNB), cujo principal objetivo é o desenvolvimento regional, movimentou R$ 868,6 milhões em Sergipe no primeiro trimestre de 2023. Desse montante, R$ 762,3 milhões foram contratados nas 17 agências distribuídas pelo estado e R$ 106,3 milhões pagos pelo programa de microcrédito urbano Crediamigo.
O valor aplicado para micro e pequenas empresas de Sergipe foi de R$ 233,8 milhões no primeiro trimestre. O crescimento é de 399,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, com R$ 46,8 milhões.
"Em Sergipe, o destaque no período são as micro e pequenas empresas (MPE), mas outro destaque são as aplicações na área rural, com principal destinação para custeio agrícola, especificamente da cadeia produtiva do milho", disse ao F5 News o superintendente estadual em exercício do BNB, Aécio Mendonça.
O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) é a maior fonte das aplicações da instituição e totalizam R$ 388,5 milhões aplicados no primeiro trimestre deste ano em Sergipe. O valor global representa alta de 44% em relação ao registrado de janeiro a março de 2022.
Crediamigo
Aécio Mendonça informou ao F5 News que todos os empreendedores individuais ou reunidos em grupos solidários, seja do setor formal ou informal, podem ter acesso ao programa de crédito. “O Crediamigo é o maior programa de microcrédito produtivo e orientado do Brasil. O acesso ao crédito é facilitado e conta com orientação financeira para melhor aplicação dos recursos e o sucesso do negócio”, disse o superintendente em exercício.
Parceria com o BNDES
No dia 20 de abril, o presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Aloísio Mercadante discutiram o fortalecimento de cooperação técnica e financeira em projetos de impacto social na área de atuação do BNB.
A intenção, de acordo com o executivo do BNB, é contemplar projetos em atividades que gerem muitos empregos ou que sirvam para atrair novos investimentos, como as pequenas e microempresas, agronegócio, indústria e matrizes energéticas sustentáveis.
Estagiária sob supervisão da jornalista Monica Pinto