Benese comunica o fim das negociações com o Banco de Brasília
O Banco de Brasília fez oferta vinculante ao acionista controlador do Banese Economia | Por Agência Sergipe 26/05/2023 19h41O Banese comunicou ao mercado, na noite de quinta-feira, 25, que o acionista controlador do banco, o Governo de Sergipe, decidiu encerrar as negociações com o Banco de Brasília (BRB) sobre eventual parceria estratégia para subscrever ações ordinárias da instituição sergipana.
Além do fim das negociações, o documento destaca que, por meio de ofício enviado ao banco, o Governo de Sergipe anunciou a pretensão de realizar, nos próximos anos, aportes financeiros no Banese, que deverão totalizar R$ 200 milhões.
“Tal manifestação representa a vontade pessoal do governador de Sergipe, e, por consequência, do controlador, numa demonstração de confiança na Companhia e em seu papel de fomento do desenvolvimento da região. Esclarecemos que tais aportes ficam condicionados, todavia, a diversos fatores, como a situação fiscal e financeira do Estado e eventuais autorizações legislativas porventura necessárias”, informa o ofício da Procuradoria-Geral do Estado enviado ao Banese.
Em março deste ano, o Governo de Sergipe obteve a aprovação da Assembleia Legislativa estadual para capitalizar o banco por meio da subscrição de novas ações no valor de até R$ 36 milhões. A transação está em curso e próxima à fase de homologação pelo Conselho de Administração do Banese.
O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, salienta que o Executivo estadual não adotará qualquer medida que possa levar à venda de parte ou totalidade do Banese. “O que nós vamos fazer é investir e fortalecer o Banese, para que ele continue fomentando a nossa economia e gerando emprego para o nosso povo. Sergipe não vai vender o Banese”, afirma Fábio Mitidieri.
Banco dos sergipanos
O Banese é um dos cinco bancos estaduais existentes no país e o único do Nordeste. Com 62 anos de existência, a instituição bancária segue sólida e economicamente saneada. Em Sergipe, a empresa é líder de captação de recursos e aplicação de crédito de livre destinação (crédito comercial), com 34,1% do mercado, segundo dados do Banco Central do Brasil de janeiro de 2023.