Aracaju tem o menor valor da cesta básica entre capitais pesquisadas
Valor da cesta recuou no acumulado de 12 meses Economia 07/02/2014 09h45Da Redação
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta sexta-feira, 07, o valor da cesta básica referente ao mês de janeiro, em 18 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Metade delas apresentou alta no preço do conjunto de gêneros essenciais, enquanto outras nove cidades registraram queda.
As maiores elevações foram apuradas em Brasília (5,49%), Manaus (5,04%) e Recife (2,21%). As retrações mais expressivas ocorreram em Campo Grande (-4,19%), Porto Alegre (-2,47%) e Curitiba (-2,41%).
O maior custo da cesta, em janeiro, foi apurado em Vitória (R$ 327,13), seguido de São Paulo (R$ 323,47), Manaus (R$ 323,22) e Florianópolis (R$ 322,12). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 214,19), João Pessoa (R$ 264,17) e Salvador (R$ 265,86).
Em doze meses - entre fevereiro de 2013 e janeiro último - houve aumento acumulado do preço da cesta em 14 capitais, com destaque para Recife (9,06%), Manaus (7,12%) e Fortaleza (6,30%). Os recuos aconteceram em Aracaju (-7,60%), Goiânia (-4,90%), Salvador (-0,67%) e Brasília (-0,49%).
Com base no valor apurado para a cesta de Vitória, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Diesse estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em janeiro de 2014, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 2.748,22, 3,80 vezes maior do que o mínimo de R$ 724,00, que entrou em vigor em 1º de janeiro, conforme definição do Governo Federal. Em dezembro de 2013, o mínimo necessário era maior, equivalendo a R$ 2.765,44, ou 4,08 vezes o piso então vigente, de R$ 678,00. Em janeiro de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.674,88, ou seja, 3,95 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 678,00).
Foto: Agência Brasil
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