75% de motoristas e entregadores rejeitam contratação via CLT
Dados são de levantamento realizado pelo Datafolha para a Uber e o iFood Economia | Por Metrópoles 22/05/2023 08h15Uma pesquisa realizada pelo Datafolha para a Uber e o iFood mostra que três de cada quatro motoristas e entregadores que trabalham com os aplicativos de mobilidade e entrega preferem manter o modelo atual, em vez de uma eventual contratação pelo regime CLT, mesmo que tivessem acesso aos benefícios trabalhistas previstos na legislação.
Para a grande maioria desses trabalhadores, a CLT é uma ameaça à autonomia e flexibilidade que eles têm hoje, quando podem escolher seus próprios horários e recusar viagens a qualquer momento.
De acordo com o levantamento “Futuro do Trabalho por Aplicativo”, divulgado nesta segunda-feira (22/5), 75% dos motoristas e entregadores de aplicativo preferem o sistema atual ao regime CLT.
Apenas 14% dos motoristas e entregadores disseram preferir um vínculo de emprego via CLT para ter acesso aos benefícios trabalhistas.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados se o modelo chamado de “CLT intermitente” atende às suas necessidades. Trata-se de uma modalidade de contrato de trabalho com carteira assinada por meio da qual trabalhador e empresa formalizam um vínculo de emprego, independentemente de o funcionário ser ou não chamado para trabalhar. Sete de cada 10 motoristas e entregadores responderam que esse modelo não lhes interessa. Somente 14% disseram que aprovam o sistema.
Segundo o levantamento do Datafolha, 76% dos motoristas e entregadores desejam continuar trabalhando por meio de aplicativos.
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