Síndromes virais entre crianças acendem alerta em Sergipe | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde
Síndromes virais entre crianças acendem alerta em Sergipe
Aumento de casos faz lotação de UTIs se aproximarem da capacidade máxima na rede
Cotidiano | Por F5 News 22/05/2024 11h45


As síndromes respiratórias virais, bastante comuns nesta época do ano, estão levando vários pacientes para as unidades hospitalares em busca de tratamento. Os mais afetados tem sido as crianças, o que tem sobrecarregado a estrutura de atendimento pediátrico nos principais hospitais do Estado. É o que mostra um levantamento feito pelo Portal F5 News

São casos de incidência de doenças respiratórias, como rinite, sinusite, gripes e resfriados. Mas o que causa maior preocupação são as infecções respiratórias e a circulação de vírus como sincicial respiratório, a influenza e a Covid. Esse aumento de demanda é esperado neste período, algo que ocorre todos os anos. Contudo, o cenário atual tem causado preocupação e ligado o alerta em toda a rede hospitalar. 

Rede próxima da lotação
Os reflexos dessa alta demanda já está sendo sentidos. Segundo um profissional da área de saúde ouvido pelo Portal F5 News, vários leitos na ala vermelha e também na UTI pediátrica do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) foram ocupados por pacientes com as síndromes virais. O cenário se repete em outras unidades como no Hospital da Criança, que nos últimos dias chegou perto da sua capacidade máxima de internação para o público infantil.

Na rede particular também há uma elevação na demanda. Em um hospital houve o registro de aumento de quase 80% no número de internamentos em UTI pediátrica neste mês de maio, segundo uma fonte consultada pelo F5 News. Isso impôs, inclusive, a necessidade de abertura de novos leitos como contingência. A população mais acometida foram pacientes até os dois anos de idade e alguma comorbidade.

Para que não se chegue ao pior cenário, com a possibilidade de faltarem leitos diante da necessidade atual, o Governo promete se movimentar. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que está investindo na ampliação da sua rede pediátrica - atualmente com 306 leitos, há a expectativa de que nos próximos dias sejam abertos mais de 40 leitos. Destes, 11 serão no Hospital da Criança e 9 no Huse. 

A SES orienta que os pacientes com síndromes gripais leves, como febre, coriza, tosse moderada e fadiga, devem procurar as Unidades de Saúde da Família, uma vez que é importante preservar os leitos hospitalares para os pacientes mais complexos. "A Secretaria ainda reforça a importância da imunização contra a gripe. Embora as vacinas estejam disponíveis nas UBSs dos 75 Sergipanos, o estado apresenta baixa cobertura, com 37% de adesão", completou.

Plano de Contingência em Aracaju
A Prefeitura de Aracaju tem monitorado a situação e desenhou um plano de contingência para atender a multiplicação de casos. A medida foi implementada em dez Unidades de Saúde da Família (USFs) com o objetivo de diminuir o fluxo de pessoas com sintomas leves que procuram atendimento nos hospitais, e de antecipar os efeitos do período de transição das estações, quando as temperaturas começam a cair.

“Estamos vivendo um período de sazonalidade das doenças respiratórias agudas. Assim, pessoas com sintomas de congestão nasal, espirro, coriza, dor de garganta, tosse, febre, dor de cabeça e como o próprio nome já diz sintomas respiratórios, que são considerados leves, devem procurar as dez unidades do Plano de Contingência, antes que os sintomas se agravem”, explica a médica infectologista Fabrízia Tavares, da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju.

As variações nas temperaturas climáticas contribuem para o aumento da incidência de doenças respiratórias, como rinite, sinusite, gripes e resfriados, além de infecções respiratórias, principalmente em crianças e idosos. Segundo a especialista, é de extrema importância que as pessoas continuem se imunizando e atualizando seu cartão vacinal, tanto para a covid-19, quanto para a influenza.

“Com maior cobertura vacinal, minimizamos os riscos de casos mais graves e, consequentemente, haverá uma redução da carga viral, prevenindo o surgimento de complicações decorrentes da doença e a diminuição da sobrecarga nos serviços de saúde. Já foi comprovado que a vacinação em massa, baixa significativamente o número de casos graves, principalmente nas crianças e idosos", ressalta a médica.

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