Sergipanos respondem: Como seria sua vida se acabassem as redes sociais? | F5 News - Sergipe Atualizado

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Sergipanos respondem: Como seria sua vida se acabassem as redes sociais?
Suspensão do X levantou reflexões sobre hipóteses, inclusive pela ex-BBB Juliette
Cotidiano | Por Monica Pinto 07/09/2024 17h40 - Atualizado em 07/09/2024 18h29


A suspensão da rede X no Brasil, no bojo do imbróglio judicial travado entre seu dono, o bilionário Elon Musk, e o Supremo Tribunal Federal, em especial o ministro Alexandre Moraes, contabilizou impactos de graus e naturezas diversos. Quem se beneficiou enormemente foi a rede Bluesky, concorrente do X e de mesma paternidade, que viu uma migração significativa de brasileiros para ela, fazendo-os chegar a quase 25% do universo de seus usuários ativos - 8 milhões de pessoas no total -, com participação significativa de Estados Unidos e Japão.

Ainda como informa o site InfoMoney, que buscou esses dados junto à Bluesky, a plataforma nasceu atrelada ao próprio Twitter, em 2019, quando seu idealizador Jack Dorsey ocupava o cargo de CEO do que veio a se tornar o X.

Um outro efeito foi demonstrar, na prática, o quanto muita gente se vê ligada quase que visceralmente a redes sociais, muitas vezes negligenciando qualquer equilíbrio entre o mundo real e o virtual. Uma das celebridades a levantar essa reflexão foi a influenciadora, advogada, cantora e empresária Juliette Freire Feitosa, vencedora da edição do Big Brother Brasil de 2021. “Imagina se todas as redes sociais acabassem hoje, quem eu seria?”, filosofou a paraibana em uma postagem, gravada enquanto ela se automaquiava (veja no final da matéria).

F5 News adaptou a pergunta para “Se todas as redes sociais acabassem hoje, como ficaria sua vida?" e a levou para pessoas de variadas profissões, idades e extratos sociais. As opiniões você confere a seguir.

Não uso rede social, fora o WhatsApp.  Mas sobre o fim delas, na realidade acho que acabaria com muita palhaçada que vemos por aí.
Marcos Queiroga Dantas, 65, professor aposentado.

Eu provavelmente teria que passar por uma readaptação em diversas áreas da vida, mas isso não seria necessariamente ruim. A primeira mudança significativa seria em relação ao trabalho, pois haveria uma separação mais nítida entre trabalho e lazer. Não seria mais necessário investir tempo em autopromoção online, o que me permitiria usar o currículo, as minhas experiências e as minhas formações como forma de atrair novas oportunidades profissionais.

Haveria uma grande mudança no âmbito social, pois eu não veria na tela do celular imagens dos meus amigos. De certa forma, isso parece triste, mas talvez eu tivesse mais chances de fazer ligações sem incomodá-los e ouvir suas vozes em uma conversa íntima e direcionada, talvez pudesse recebê-los em casa ou visitá-los para tomar um café e ter uma daquelas conversas leves e descontraídas, às vezes acompanhadas de momentos confortáveis de silêncio. Onde eu assino?
Micaeli Medeiros Bispo, 28, tradutora.

Não sou muito adepta das redes sociais, mas reconheço que, mesmo assim, perco muito tempo em algumas delas. Acredito que seria mais libertador ficar conectada com a vida real.
Denise Vieira Barreto, 54, gerente de Pessoal.

Certamente voltaria ao tempo da contemplação onde os valores humanos aflorariam com mais sutileza e conteúdo. A mediocridade não teria tanto espaço e certamente mergulharíamos mais ao mundo da profundidade e as coisas da superfície voltariam ao campo da trivialidade que, infelizmente, passou a ser o império nas relações humanas.

Visitaria mais meus amigos e amigas, ia ao pôr do sol imaginar mundos virtuais no plano do universo. E o paraíso voltaria a ser uma biblioteca inundada de livros de infinitos conhecimentos, onde a verdade não estaria camuflada pelas fakes news.

Como contraponto não tão bom, não teríamos a velocidade das buscas, não conversaríamos em tempo real com os amigos distantes, minha cidade seria uma aldeia, mas o amor talvez se fizesse mais presente e a inteligência artificial não ameaçaria a inteligência humana.
Luiz Eduardo Oliva, 69, advogado, professor e poeta.

Não me afetaria com a finalização das redes sociais.
Adailton Andrade, 57, historiador.

As redes sociais são importantes e têm um papel fundamental na vida das pessoas atualmente, como um dos principais meio de comunicação e vendas. Sem elas, sem dúvida nossas vidas seriam impactadas de uma maneira exponencial, pois não servem apenas para conectar pessoas, mas organizar grupos de trabalho, debater temas diversos, entretenimento, redes de network, e vendas de produtos e serviços.

Eu, porém, não as uso constantemente, procuro manter meu tempo com atividades fora das redes, mas confesso que viver sem elas seria bastante difícil.
José Jaelson dos Santos, 51, designer gráfico.

A comunicação, e parte da minha diversão, é através das redes sociais, eu iria ficar um pouco perdida, diria que num primeiro momento sem rumo, até sem chão. Mas como nós, seres humanos, somos extremamente adaptáveis, demoraria, mas com certeza me adaptaria a uma vida sem redes sociais; afinal, fazemos parte da geração olho no olho.
Ana Kátia dos Santos, 50, guarda municipal.

Sem a hipnótica atração das redes sociais, dedicaria mais tempo à leitura e à redação.
Raymundo Luiz da Silva, 94 anos, jornalista e bancário aposentado.

Confira a postagem de Juliette: 

 

 

 

 

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