Seed acompanha avanços dos programas de correção de fluxo
Cotidiano 18/10/2011 17h22A Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio da coordenação estadual dos programas de correção de fluxo, reuniu-se nesta terça-feira (18) com a Diretoria de Educação de Aracaju (DEA) e com a Diretoria Regional de Educação (DRE-8) para acompanhar o monitoramento dos alunos que fazem parte dos programas. A preocupação da Secretaria é envolver toda a equipe diretiva para direcionar o sucesso desses estudantes que têm a faixa etária de 9 a 14 anos. Por isso, mensalmente está havendo reuniões para avaliar e discutir o acompanhamento diário dos alunos através de suas competências e habilidades em sala de aula.
Os números apurados no último mês revelaram um avanço considerável entre os alunos que participam do programa. Em julho, apenas 5,2% eram capazes de construir frases e produzir textos, e apenas 6,6% eram capazes de ler com total fluência. Em setembro, esses números subiram para 28% e 37,9%, respectivamente.
A coordenação dos programas mantém mensalmente acompanhamento das turmas com distorção de idade/série, cujos alunos têm entre 9 e 14 anos. Em novembro, esse mesmo grupo participará de uma nova etapa da oficina para dar continuidade aos trabalhos junto aos diretores.
Áurea Sérgia, coordenadora estadual dos programas de correção de fluxo, vê os avanços como incentivo. "Sei que precisamos melhorar bastante, mas fico feliz em ver que o desempenho deles e dos diretores está avançando significativamente". Para Áurea, a participação dos diretores é crucial nesse processo. "Esta é a motivação das nossas reuniões. É uma preocupação da Secretaria acompanhar sistematicamente e fazer o controle gerencial".
Everaldo Pinto, diretor da DRE 8, ressaltou a importância desses encontros para orientar as escolas. "É a partir dessas reuniões bimensais que nós nos reprogramamos e avaliamos nossa prática", acentuou o diretor.
Para Noirette Rocha, técnica da equipe estadual dos programas de correção de fluxo, uma das principais questões é assegurar o programa entre aluno e professor. "Precisamos garantir os dias letivos do programa. O sábado também deve ser letivo. Isso é fundamental para que haja avanços", acredita.
A assessora Ana Júlia Lima também avalia positivamente os programas e os rendimentos que eles oferecem. "Cada vez que fazemos estas reuniões percebemos que os alunos têm condição de aprender; só lhes falta o treinamento. E é papel dos diretores acompanharem de perto".
Fonte: Ascom / Seed
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