Por Eliene Andrade

Professores de salgado aguardam aprovação de projeto

Após retornarem às aulas nesta quinta-feira (15), os professores de do município de Salgado aguardam que a Prefeita de cidade, Janete Alves, aprove o projeto, que ela mesma criou, para que a categoria dê continuidade às atividades em sala de aula. De acordo com Estéfane Santos, coordenador da sub-sede centro-sul do Sindicato dos Professores de Sergipe (Sintese), foi feito algumas alterações no projeto pelos vereadores e a aprovado pela câmara.

“A expectativa é de que a prefeita aprove o projeto que foi modificado em alguns pontos pelos vereadores. Mas vamos manter a movimentação, pois conseguimos um passo grande a respeito do piso salarial, porém depende da posição da prefeita. Estamos preocupados porque nos 45 dias que ficamos parados, ela não dialogou e não apresentou nada. A gente esperava que ela apresentasse alguma coisa decente”, disse Estéfane, ao ressaltar que com as alterações feitas no projeto, a prefeita pode não acatar.

Ainda segundo o coordenador, a categoria tem um encontro com os vereadores na próxima terça-feira (20), para discutir sobre o andamento das negociações.

A secretária Municipal de Educação de Salgado, Ivete Oliveira, disse que espera que a situação tome rumos positivos e que também aguarda o posicionamento da prefeita. “Estamos torcendo para que as coisas se resolvam e que o resultado seja positivo para os professores”, espera a secretária.

Denúncia - No início deste mês, os professores estiveram na Assembleia Legislativa para cobrar uma ação parlamentar referente às possíveis irregularidades no campo educacional. Respaldados pela deputada Ana Lúcia, eles lotaram as arquibancadas, munidos de faixas e cartazes, pedindo para que o pagamento do piso salarial seja realmente efetivado.

“Enquanto em alguns municípios os professores recebem R$ 1.187, em Salgado o salário fica em torno de R$ 640. Hoje temos 300 professores que paralisaram suas atividades desde o dia 01 de agosto. Já sentamos com a prefeita Janete várias vezes, mas nada é resolvido. O dinheiro da educação é gasto de forma irregular e temos como provar.”, declarou Estéfane na oportunidade.