Nada de flores e bombons: mulheres realizam caminhada por igualdade
Cotidiano 08/03/2012 11h55Por Mirella Mattos
Mais homenagens ao Dia Internacional da Mulher. Em alusão à data, mulheres do campo e da cidade realizaram uma marcha – encabeçada por movimentos sociais, sindicais e de estudantes universitários – que teve como ponto de concentração a Praça Santa Izabel, no bairro Santo Antônio, e que seguiu pelas ruas da cidade clamando por igualdade para as mulheres e o combate à violência contra a mulher.
A indicação estampada em cartazes e bandeiras da manifestação era de clamor pela equivalência de direitos entre homens e mulheres e do resgate ao movimento feminista.
De acordo com a secretária de Finanças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ivone Aparecida, o dia não foi apenas destinado para comemorar o fato de ser mulher mas de lembrar também daquelas que sofreram violência doméstica e até perderam as suas vidas para que a Lei Maria da Penha viesse em socorro das demais. “Hoje é um dia de comemoração mas é de luta também e de lembranças. Temos que lembrar de todas as companheiras que morreram em decorrência da violência doméstica”, diz.
Por esse motivo também, Ivone ressalta que, embora o dia tenha sido absorvido pelo capitalismo e, consequentemente, tenha gerado a ideia de uma necessidade de presentear as mulheres, a data é muito mais do que isso. “As mulheres não precisam de flores e bombons, claro que é bom ganhar essas coisas, mas nós precisamos de outras coisas. Precisamos ser vistas em pé de igualdade com os homens, ganhar o mesmo salário para desenvolver as mesmas funções que os homens e não 30% menos que eles, por exemplo”, esclarece.
Reivindicações
Dentre as reivindicações das mulheres estavam também a criação de creches próximas aos locais de trabalho da população feminina em zonas rurais e urbanas; construção de casas de abrigo a mulheres em situação de violência; oferta de exames a exemplo de mamografia e ampliação do Programa de Saúde da Família.
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