Uma mulher foi presa em flagrante em Aracaju (SE), na última terça-feira (8), após ser flagrada tentando obter o registro profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM) com documentos falsificados. A investigada, que se passava por médica, possuía em sua carteira de trabalho um registro de contratação com uma grande emissora de televisão no Rio de Janeiro, com um salário de R$ 168 mil. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (9).

SSP/Reprodução

Segundo a delegada Lauana Guedes, a investigação teve início em setembro, quando o conselho levantou suspeitas sobre a autenticidade do diploma apresentado pela mulher. A universidade que emitiu o documento, localizada em São Paulo, confirmou indícios de falsificação.

Após agendar um dia para que a mulher apresentasse a documentação original, ela enviou um novo diploma, diferente do anterior, que continha links de autenticação adulterados, direcionando para uma página falsa do Ministério da Educação. Durante a prisão, foram apreendidos diversos documentos, incluindo o diploma falsificado, uma cópia de RG falso com a digital de uma pessoa já falecida e a carteira de trabalho com o suposto vínculo à emissora de televisão.

A investigação revelou que a mulher possui antecedentes criminais e responde a processos em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ela também é suspeita de aplicar golpes em artistas por meio de redes sociais, se apresentando como cineasta e roteirista.

As investigações continuam para apurar outros possíveis delitos, especialmente em relação à falsificação de documentos. A Polícia Civil solicita que eventuais vítimas da investigada se apresentem ao Depatri para registrar boletim de ocorrência. Denúncias sobre crimes e suspeitos podem ser feitas pelo Disque-Denúncia, no telefone 181, com garantia de sigilo.

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