Mulher acusada de ocultar cadáver na geladeira faz primeira audiência
Lídia Fontes alegou insanidade mental e responde também por maus-tratos à filha Cotidiano | Por F5 News 04/09/2024 16h34 - Atualizado em 04/09/2024 16h46Aconteceu na manhã desta quarta-feira (4), a primeira audiência de instrução do caso que ocorreu na cidade de Aracaju: a ocultação do corpo de Celso Adão Portella em uma geladeira por parte de sua companheira, Lídia Fontes, uma técnica de enfermagem.
Lídia Fontes, acusada de ocultar o corpo de Celso Adão Portella em uma geladeira, confessou a prática do crime, mas nega ter causado a morte da vítima. O crime veio à tona em setembro de 2023, durante uma ordem de despejo no apartamento do casal, localizado no bairro Suíssa, em Aracaju. Na ocasião, a polícia encontrou o imóvel em condições insalubres, o que também resultou em acusações de maus-tratos à filha de quatro anos de Lídia.
A acusada relatou que encontrou Celso Adão já sem vida ao retornar do trabalho em 2016 e decidiu ocultar o corpo por medo do que poderiam pensar. Após ser detida, Lídia foi internada em um hospital de custódia e depois transferida para um presídio, de onde foi liberada em fevereiro deste ano.
Sua defesa alega que Lídia sofre de problemas psiquiátricos e busca comprovar sua insanidade mental, argumentando que a acusada não tinha plena capacidade de entender suas ações no momento do crime.
Defesa alega insanidade mental
A defesa de Lídia Fontes, representada pela advogada Katiúscia Barbosa, alega a insanidade mental da acusada.
“A perícia psiquiátrica realizada durante a internação de Lídia no Hospital de Custódia apontou que ela é semi-imputável”, afirmou a advogada. “Isso significa que, no momento do crime, ela não possuía plena capacidade de entender o que fazia.”
A defesa busca provar que a acusada não tinha condições psicológicas de responder pelos seus atos e que a ocultação do corpo foi motivada por um estado mental alterado.