Margem do Rio Sergipe serve de esconderijo para consumo de drogas
Atracadouro abandonado é um dos principais pontos de consumo Cotidiano 13/02/2012 16h50Por Sílvio Oliveira
Uma movimentação suspeita nas proximidades do Mercado Governador Albano Franco, em Aracaju, mais precisamente em um atracadouro abandona às margens do Rio Sergipe, revela que ali o consumo de drogas e a prostituição são feitos ao ar livre, em qualquer hora do dia, sem que haja nenhum impedimento das autoridades competentes.
Num olhar aguçado para o atracadouro (foto), percebem-se dois jovens aparentando ser menores de idade consumido drogas. Em poucos minutos, juntam-se a eles um senhor e mais uma mulher, que estava com mais outra à beira do rio. O grupo passa horas e horas sem ser percebidos pela sociedade, numa vala em ruínas. O consumo de drogas no local é contaste e a prostituição para consegui-la também.
Nas imediações do mangue localizado no murro de uma antiga fábrica na entrada da orlinha do bairro Industrial, o entra e sai de pessoas também é visível. Todas elas com aparência que o consumo de droga e o álcool faz parte da rotina do dia-a-dia.
Percorrendo mais para o sul, nas imediações da frente do Museu da Gente Sergipana, uma vala feita na balaustrada às margens do rio também esta sendo utilizada como esconderijo para consumo de drogas.
A equipe do Portal F5 News tentou falar com algumas dos consumidores, mas a subjetividade nas respostas e a falta de interesse em conversar dissiparam o diálogo.
Coronel Adolfo, responsável pelo 8º Batalhão de Polícia, grupamento responsável pelo policiamento do Centro de Aracaju, confirma o consumo de drogas às margens do rio Sergipe e diz saber que é uma questão de saúde pública, já que o trabalho de repreensão ostensiva é feito diariamente, principalmente no entorno dos mercados centrais. “Desde o final do ano passado estamos com a missão de coibir o consumo de drogas no Centro e levar mais segurança. Montamos um grupo e está direto nos mercados”, afirmou.
O coronel ainda informou que no início deste ano já foram apreendidas mais de 500 gramas de crack somente em poder de consumidores do atracadouro abandonado. Para se ter uma ideia, coronel Adolfo disse que os consumidores armaram uma tenda para consumir drogas nas proximidades do atracadouro. “Estamos fazendo a repreensão muito bem, mas sabemos que tem que haver uma proatividade também das Secretarias de Saúde e de Educação, pois é questão social também”, avaliou.
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