Manifestação contra o racismo é realizada na capital
Cotidiano 21/03/2012 16h49Por Adriana Meneses
Em de março é celebrado em todo mundo o Dia Internacional de Luta Contra o Racismo. Esta data foi criada para combater práticas de racismo, 20 anos depois do massacre ocorrido em 1960, em Shaperville, quando 68 negros sul-africanos foram brutalmente assassinados ao protestarem contra a chamada "Lei do Passe", que transformava os negros em estrangeiros dentro de seu próprio país, e seriam obrigados a mostrar um "passe" que, evidentemente, não seria obrigatório aos demais cidadãos sul-africanos.
Em Aracaju, o dia foi marcado por uma manifestação onde diversos grupos da sociedade organizada se reuniram na Praça Zilda Arns, localizada no Bairro Jardins. No local aconteceram várias apresentações nas quais as expressões da cultura negra eram o principal foco. Os manifestantes também saíram em caminhada expondo faixas e cartazes e fazendo panfletagem nas avenidas que davam acesso a um shopping.
De acordo com uma das organizadoras do evento e representante do Movimento Nacional de Direitos Hu
manos, Lídia Anjos (foto), o ato teve como objetivo promover uma reflexão sobre a necessidade de romper as práticas de racismo em todas as suas formas e também alertar a sociedade e autoridades públicas sobre a responsabilidade coletiva na eliminação deste crime. “O racismo revitimiza crianças, adolescentes, mulheres, entidades e pessoas adeptas das religiões africanas, da cidade e do campo. É um grande momento para que cada segmento possa se manifestar política e publicamente sobre as questões que envolvem o preconceito”, salientou.
“Sou negra com muito orgulho”, disse a jurista Anaira Silveira, ao ser questionada sobre o preconceito que existe muitas vezes mascarado na sociedade. “O preconceito sempre existiu e sempre vai existir, o que necessitamos é que as pessoas se conscientizem de que não se deve promover a discriminação. Muitas vezes sentimos a barreira da raça, como algo que menospreza, mas estaremos sempre lutando para combater esse tipo de prática criminosa", afirmou. .
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