Jovem morre com suspeita de overdose em penitenciária de Sergipe
Cotidiano 26/04/2012 05h26Por Márcio Rocha
Familiares do pintor de construções Jonathan Souza Melo, de 20 anos, estão indignados com a morte do jovem. Jonathan morreu vítima de causa não determinada no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) no início da noite desta quinta-feira (25), suspeitam que uma overdose de drogas o tenha matado. Jonathan estava preso na penitenciária de Areia Branca há seis meses por roubo de moto.
Enquanto estava no presídio, Jonathan Melo não era de estar envolvido com problemas, segundo familiares do detento. A mãe, Maria Aparecida Souza, afirmou para F5 News que seu filho estava bem de saúde, até que foi levado às pressas para o hospital.
"Meu filho estava bem, nunca teve nenhum problema de saúde e a médica do hospital me disse que ele estava bem. Eu não entendo e quero saber o que aconteceu com meu filho. Eu acho que ele foi envenenado no presídio. Não acredito que tenha sido overdose que matou meu filho. Se ele foi drogado, eu não sei.", disse Maria Aparecida.
Jonathan deu entrada, segundo informações dos familiares, na noite de quarta, com os sintomas. Os familiares em Itabaiana foram avisados da ocorrência e foram ao encontro do jovem. Ao chegarem, ficaram sabendo que o jovem estava entre a vida e a morte, mas não explicaram a causa. O corpo foi necropsiado no Instituto Médico Legal (IML), e a morte foi dada como causa a esclarecer. Segundo a mãe, o diretor do presídio deve explicações sobre a morte e afirmou que ninguém no HUSE explicou o que poderia ter matado o jovem.
"Eu quero uma explicação do presídio, quero saber o que aconteceu para meu filho ter morrido. Ninguém me explicou. A família não sabe de nada. Eu vi meu filho morto e não há nenhuma marca, nem hematoma. Eu acho que deram veneno a meu filho e o mataram no presídio.", desabafou a mãe.
Sobe a hipótese de overdose de drogas. O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Sergipe (Sindpen), Iran Alves, afirmou para o F5 News, que os detentos são abastecidos com drogas e telefones celulares que são jogados por cima dos muros e grades das prisões do estado, o que levanta a suspeita de consumo de drogas nas unidades penitenciárias de Sergipe.
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