Jornalista é sequestrado e agredido por quatro elementos
Tiros foram disparados e carro foi roubado Cotidiano 08/03/2012 07h31Por Márcio Rocha
O jornalista Milton Alves Júnior estava à porta da Faculdade de Sergipe, no bairro Salgado Filho, por volta de 9h45 da noite da quarta-feira (07), ontem, aguardando sua namorada sair da aula, quando três elementos armados se aproximaram do seu carro, dois pelos lados e um pela frente, anunciando o sequestro. Os elementos, que ameaçaram o jornalista de morte, caso acelerasse o veículo, entraram no carro e tomaram Milton como refém.
Seguindo em direção por vários lugares, com o jornalista encapuzado dentro do veículo, os elementos tentaram colocar a vítima dentro do porta-malas do veículo, mas o volume do aparelho de som impediu que Milton Júnior fosse transportado preso no próprio carro, segundo informações do jornalista Milton Alves, pai da vítima.
Os bandidos continuaram seguindo com o jornalista sendo ameaçado de morte e violentamente agredido e fizeram duas paradas. Em uma delas, foram retirados vários pertences do veículo, como toda aparelhagem de som, estepe e os pertences pessoais do jovem. Na parada seguinte, o jornalista foi colocado deitado e tiros foram disparados. A essa altura, já havia um quarto elemento participando do crime.
Quando estavam atirando, os marginais disseram que da próxima vez, o jornalista seria morto. Os bandidos seguiram em direção ao povoado Olhos D' Água, município de Barra dos Coqueiros, e discutiam entre si sobre eliminar o jovem sequestrado. Chegando no povoado, Milton Júnior foi libertado. Contudo, foi ameaçado antes e os sequestradores lhe mandaram correr sem olhar para trás. Caso olhasse, seria assassinado.
Sem saber onde estava, Milton Júnior conseguiu socorro em uma residência às margens da rodovia. Os sequestradores ainda passaram em alta velocidade com seu veículo Fiat Punto, de cor preta, placas IAE-0698, pela frente da residência. O jornalista manteve contato com seus familiares e foi resgatado pelo pai, que o levou à Delegacia Plantonista, onde foi prestada queixa pelo crime.
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