Invasão no Lamarão será desarticulada pela Defesa Civil
Cotidiano 24/01/2012 14h53Por Fernanda Araujo
A área de manguezal localizada no bairro Lamarão, Zona Norte de Aracaju, foi tomada novamente por famílias carentes. A Defesa Civil Municipal havia derrubado nesse mesmo local de preservação seis barracos no dia 11 de janeiro, no entanto, mais 15 casebres foram reerguidos. Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Nicanor Moura, os moradores da invasão são meros aproveitadores. Por conta disso, o órgão pretende destruir os barracos na tarde desta terça-feira (24).
“Vamos ter que tomar providências. Estaremos indo hoje à tarde com a Guarda Municipal. Se tiver duas famílias que realmente precisam, são muitas. A maioria tem casa, tem lugar para morar, mas, querem especular, são espertalhões que querem tomar vantagens. Não existe um motivo real para essas pessoas invadirem aquele local que é de preservação. Vai ter que existir uma melhor maneira para tirá-los dali. Vai ser necessário que os órgãos políticos atuem para que sejam tomadas providências. Na verdade não são famílias, são pessoas que querem se aproveitar”, declarou.
A área de preservação fica nas margens da Avenida Euclides Figueiredo, na ponte do bairro Lamarão que dá acesso ao conjunto João Alves. De acordo com Nicanor é provável que as pessoas retiradas no dia 11 sejam as mesmas engajadas no local. “Retiramos uma vez e aí aproveitaram o Pré-Caju para retornarem. Eu tenho a impressão que são as mesmas pessoas que nós retiramos na primeira vez. Ainda tem outra coisa, eles estão loteando, demarcando o local, o que significa que eles estão querendo vender a parte da área. O cara vai lá e demarca querendo vender”.
Para prevenir novas invasões Nicanor ressalta a importância da fiscalização dos órgãos responsáveis e declara ainda que “o ideal é ter fiscalização constante dos órgãos no local”. A primeira invasão que abrigava seis adultos foi desarticulada no dia 11 deste mês. A Defesa fez a varredura e queimou o material que sobrou das casas. As famílias carentes poderão ser incluídas nos programas habitacionais.
Até o momento, não foi encaminhado à Defesa Civil estadual qualquer tipo de ocorrência grave
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